O sintoma a que deve ter atenção mesmo após recuperar da Ómicron

Doentes infetados pela variante Ómicron sofrem com efeito secundário preocupante mesmo após a recuperação. Médicos deixam alerta.

O sintoma a que deve ter atenção mesmo após recuperar da Ómicron

Desde que foi detetada pela primeira vez no final de novembro de 2021 na África do Sul, a variante Ómicron espalhou-se rapidamente pelo mundo, provocando um aumento vertiginoso nos casos de Covid-19. Esta nova variante é considerada muito mais transmissível do que as anteriores – altamente contagiosas, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). O grande número de mutações que tem na proteína spike parece, também, estar a alterar os sintomas provocados que tendem a ser ligeiros e menos graves do que os atribuídos à estirpe Delta.

Fortes dores corporais e falta de energia extrema

No entanto, apesar dos sintomas serem considerados mais leves – e que podem ser confundidos com uma vulgar constipação –, há um efeito secundário preocupante que os pacientes infetados pela devem ter em atenção. Muitos dos doentes recuperados queixam-se de persistentes dores corporais e de falta de energia extrema. “É possível que, devido a mediadores inflamatórios, essa variante esteja a provocar mais mialgia do que qualquer outra variante pós-recuperação”, refere, em entrevista ao Livemint, o médico Harish Chafle, consultor sénior do Global Hospital, que explicou o porquê do aparecimento de dores excruciantes na coluna durante a recuperação da Ómicron.

A mialgia é uma condição, de acordo com John Hopkins Medicine, que descreve uma série de dores musculares, com sintomas que incluem cãibras musculares e dor nas articulações. Uma segunda razão para a aflição súbita nas costas pós-doença pode dever-se ao efeito da Ómicron no sistema musculoesquelético – que esta variante ataca mais do que qualquer.

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