Covid-19: Mais 636 mortes e 23.439 infeções nas últimas 24 horas no Brasil

O Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, contabilizou 636 mortes e 23.439 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas.

Covid-19: Mais 636 mortes e 23.439 infeções nas últimas 24 horas no Brasil

O Brasil, país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, contabilizou 636 mortes e 23.439 infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro.

Desde o início da pandemia, foram registados 232.170 óbitos e 9.548.079 casos de covid-19 no país sul-americano, de acordo com o último boletim epidemiológico difundido pelo executivo.

Os números de infeções e mortes diárias reportados nesta segunda-feira seguem a tendência de diminuição acentuada durante os fins de semana, devido a uma menor atividade nos laboratórios e organismos públicos, conforme já explicou a tutela da Saúde.

No Brasil, país com cerca de 212 milhões de habitantes, a taxa de letalidade da covid-19 permanece em 2,4% e a taxa de incidência é agora de 110 mortes e 4.544 casos por 100 mil habitantes.

São Paulo é o foco da pandemia do país, com o maior número de casos registados (1.851.776), sendo seguido por Minas Gerais (776.215), Bahia (609.755) e Santa Catarina (595.952).

Já os Estados onde mais brasileiros morreram são São Paulo (54.663), Rio de Janeiro (30.700), Minas Gerais (15.967) e Rio Grande do Sul (11.028).

No país sul-americano, mais de 8,4 milhões de cidadãos já recuperaram da covid-19, enquanto que 868.264 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico, quer em hospitais, quer nas suas residências.

O Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro determinou hoje que o Governo, presidido por Jair Bolsonaro, defina uma ordem de preferência, entre os grupos prioritários, para a vacinação contra a covid-19.

Apesar de o Plano Nacional de Vacinação do país indicar que 77,2 milhões de pessoas pertencem aos grupos prioritários, incluindo idosos e médicos que atuam na linha de frente do combate à pandemia, o Supremo admitiu não haver clareza sobre que grupos deveriam ser vacinados em primeiro lugar, face a um cenário de escassez de imunizantes, pedindo agora que seja atribuída uma ordem que siga critérios científicos.

“Determino ao Governo Federal que divulgue, no prazo de cinco dias, com base em critérios técnico-científicos, a ordem de preferência entre os grupos prioritários, especificando, com clareza, dentro dos respetivos grupos, a ordem de precedência dos subgrupos nas distintas fases de imunização contra a Covid-19”, frisou o magistrado Ricardo Lewandowski.

“Ao que parece, faltaram parâmetros aptos a guiar os agentes públicos na difícil tarefa decisória diante da enorme demanda e da escassez de imunizantes, os quais estarão diante de escolhas trágicas a respeito de quais subgrupos de prioritários serão vacinados antes dos outros. Os noticiários têm dado conta de que não há uma racionalidade nessa primeira distribuição, insuficiente para todos os milhões de brasileiros com perfil de prioridade”, acrescentou o juiz, citado pela imprensa local.

A vacinação de grupos prioritários no Brasil teve início no mês passado, mas, desde então, o país tem enfrentado dificuldades para a importação de matéria-prima para a produção dos imunizantes.

Até domingo, o Brasil já tinha aplicado cerca de 3,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo que 25.688 pessoas já receberam a segunda dose do imunizante, segundo um consórcio formado pela imprensa brasileira.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.316.812 mortos no mundo, resultantes de mais de 106 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

 

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