Instituto Ricardo Jorge já detetou 600 mutações do vírus

O INSA já detetou 600 mutações do novo coronavírus, que surgiu em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, no âmbito de um estudo de sequenciação do genoma do SARS-CoV-2.

Instituto Ricardo Jorge já detetou 600 mutações do vírus

O Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) já detetou 600 mutações do novo coronavírus, que surgiu em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan, no âmbito de um estudo de sequenciação do genoma do SARS-CoV-2.

A informação foi avançada pelo secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, que adiantou que, no âmbito deste estudo, o INSA já analisou cerca de 800 sequências do genoma do novo coronavírus, obtidas de amostras colhidas em 116 concelhos.

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O presidente do INSA, Fernando Almeida, que também esteve presente na habitual conferência de imprensa de atualização de informação sobre a pandemia da covid-19 em Portugal, explicou que cerca de 90% destas mutações são iguais àquelas que circulam na Europa.

“Este número não tem nada de significativo, em termos de investigação é que o tem, [porque] permite-nos perceber até que ponto há algo variabilidade e é isso que estamos a fazer”, sublinhou.

Fernando Almeida explicou ainda que cada novo vírus pode sofrer, em média, entre uma a duas mutações por semana e aquelas agora detetadas pertencem ao mesmo grupo genético e partilham a mesma mutação específica da proteína ‘Spike’, aquela que permite que o vírus infete o ser humano.

Inquérito Serológico Nacional covid-19

No âmbito daquilo que o secretário de Estado descreveu como “um esforço de investigação e de procura de conhecimento para melhor adequar a capacidade de reposta em Portugal”, o INSA está também a conduzir o Inquérito Serológico Nacional covid-19, que está, atualmente, numa primeira fase de recolha de amostras.

Esta fase arrancou em 25 de maio e, segundo o presidente do instituto, estima-se que esteja concluída até ao final da próxima semana. Os primeiros resultados preliminares estarão disponíveis em julho.

De acordo com Fernando Almeida, este primeiro estudo será repetido cinco meses depois de concluído. “Depois, de três em três meses, vamos fazer o seguimento para determinar a prevalência de imunização”, esclareceu.

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