Infarmed alerta para testes rápidos falsificados no mercado europeu

O Infarmed alertou hoje para a existência de testes rápidos de covid-19 falsificados no mercado europeu e avisou que apenas podem ser disponibilizados por fabricantes autorizados.

Infarmed alerta para testes rápidos falsificados no mercado europeu

O Infarmed alertou hoje para a existência de testes rápidos de covid-19 falsificados no mercado europeu e avisou que apenas podem ser disponibilizados por fabricantes e distribuidores autorizados e não devem ser comprados na internet.

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Numa nota publicada no seu ‘site’, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde diz que, até à data, não foram detetados testes falsificados em Portugal e recorda que têm sido encontrados no mercado europeu testes do género que, apesar de terem a indicação CE como símbolo de segurança, apresentam “documentação falsa, documentação incompleta ou alegações não fundamentadas”.

Infarmed recorda que dispositivos apenas podem ser disponibilizados «por fabricantes e distribuidores»

Têm igualmente sido detetados no mercado europeu alguns dispositivos médicos deste género que “indicam uma utilização não profissional, nomeadamente, que se destinam a autodiagnóstico sem cumprirem a legislação aplicável a essa finalidade”, acrescenta.

O Infarmed, que tem participado no grupo de trabalho da Comissão Europeia que tem analisado os testes rápidos de covid-19 no mercado europeu, recorda que estes dispositivos apenas podem ser disponibilizados “por fabricantes e distribuidores por grosso devidamente notificados (…), de acordo com a legislação aplicável”.

Aconselha ainda os consumidores e outros utilizadores não profissionais a não comprarem testes rápidos para a covid-19 pela internet ou por qualquer outra via e diz que, no que respeita ao diagnóstico da doença, devem ser seguidas as recomendações da Direção-Geral da Saúde, sublinhando que estes testes são, em regra, menos fiáveis e sensíveis do que os testes de diagnóstico realizados em laboratório, com equipamentos e reagentes específicos.

Recorda que organizações internacionais como a Food & Drug Administration (FDA) – agência reguladora norte-americana – e a Organização Mundial de Saúde (OMS) já alertaram para a disponibilização de testes de diagnóstico da covid-19 fraudulentos, falsificados e não autorizados.

“Pelos motivos acima referidos, a Comissão Europeia e as Autoridades Competentes, em linha com a Comunicação da Comissão Europeia de 15 abril1, estão a desenvolver diversas atividades com o objetivo de garantir a disponibilidade no mercado de dispositivos seguros e eficazes para a realização dos testes para a covid-19”, acrescenta o Infarmed.

Em Portugal, os mais recentes dados oficiais indicam que morreram 1.144 pessoas das 27.679 confirmadas como infetadas pela covid-19 e há 2.549 casos recuperados.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 283 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em todo o mundo. Quase 1,4 milhões de doentes foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

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