Covid-19: Brasil aprova registo definitivo da vacina de Oxford e uso de antiviral

O Brasil aprovou hoje o registo definitivo da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca contra a covid-19 e também o uso do antiviral Remdesivir em pacientes com a mesma doença.

Covid-19: Brasil aprova registo definitivo da vacina de Oxford e uso de antiviral

O Brasil aprovou hoje o registo definitivo da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e o laboratório AstraZeneca contra a covid-19 e também o uso do antiviral Remdesivir em pacientes com a mesma doença.

Para a vacina de Oxford foram concedidos dois registos, um em nome da AstraZeneca, outro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), informou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pela aprovação de medicamentos no país.

Segundo a Anvisa, foram concedidos dois registos diferentes para a Fiocruz, que fabricará o medicamento no Brasil, e a AstraZeneca para que elas possam “adotar estratégias diferentes de distribuição e comercialização do produto”.

Mais conhecido como vacina de Oxford, o imunizante aprovado em definitivo hoje foi registado na Anvisa com os nomes de “Vacina Covid19 Recombinante Fiocruz” e “Vacina Covid19 Recombinante”, no caso da Astrazeneca.

Este foi o segundo registo de uso definitivo de vacinas contra a covid-19 aprovado no país. Em fevereiro passado, a Anvisa aprovou a vacina da Pfizer-BioNTech.

O país também aplica uma vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac, a CoronaVac, mas este imunizante, por enquanto, tem autorização para uso de emergência e não um registo definitivo.

Já o Remdesivir foi o primeiro medicamento com indicação aprovada para o tratamento da covid-19 no Brasil.

Segundo nota da Anvisa, “a substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infeção”.

A agência frisou também que “durante os estudos clínicos do produto no Brasil, não foram registados eventos adversos graves com os voluntários”.

O registo do Remdesivir foi concedido para o laboratório Gilead e, como o medicamento é injetável, ele será produzido pela empresa no formato de pó para diluição.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 272.889 vítimas mortais e mais de 11,2 milhões de casos confirmados de covid-19.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.630.768 mortos no mundo, resultantes de mais de 118,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

 

 

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