Costa de Caparica sem praias à vez, no verão, para reposição de areia

Agência Portuguesa do Ambiente vai proceder à alimentação artificial das praias da Costa de Caparica, de forma alternada, com interdições temporárias.

Costa de Caparica sem praias à vez, no verão, para reposição de areia

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) informou hoje que vai proceder durante este verão à alimentação artificial das praias da Costa de Caparica, em Almada, de forma alternada, o que implicará a interdição temporária dos areais. Fonte da APA disse à Lusa que as calendarizações das intervenções ainda não estão estabelecidas, adiantando, apenas, que os trabalhos decorrerão durante este verão. Em comunicado, publicado na sua página da internet, a APA explica que estas intervenções, que consistem na colocação de areia na parte emersa, «têm de ser executadas no período de verão, pois é a altura, por razões técnicas e operacionais, em que as condições de agitação marítima são as mais favoráveis».

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Costa de Caparica com ondulação de dois metros

«Note-se, por exemplo, que com ondulação de dois metros de altura ou superior já não é possível desenvolver os trabalhos indispensáveis», apontam. A APA explica ainda que as praias que irão ser alimentadas terão de ficar «temporariamente interditas», estimando que essa interdição seja em média de três a cinco dias, em cada uma das praias. «Durante esses períodos quem utilizar a aplicação da APA (Info Praia) ficará a saber se e quais as praias que estarão com trabalhos e, portanto, interditas, sem prejuízo de outras medidas de informação, divulgação e sinalética a utilizar», adianta a nota. Por seu turno, numa resposta escrita enviada à Lusa, fonte da Câmara Municipal de Almada, no distrito de Setúbal, disse esperar que «a operação se realize com a maior brevidade e o mínimo impacto possível na vida de todos os que usufruem das praias da Costa de Caparica».

Pedido de autorização tarde e a más horas, «em plena época balnear»

«Tendo em conta a complexidade da operação e a necessidade de garantir as ideais condições meteorológicas e do mar, é imperativo que esta se realize no verão, pelo que lamentamos não ser possível evitar os condicionamentos e impedimentos temporários anunciados», sublinha a nota da autarquia. Entretanto, segundo uma notícia publicada hoje pelo Diário de Notícias, as obras ainda não terão começado por faltar o visto do Tribunal de Contas (TdC). Contudo, num esclarecimento enviado à Lusa, fonte do TdC ressalvou que recebeu o pedido da APA para fiscalização prévia no dia 07 de junho, «em plena época balnear». «O mesmo foi devolvido no início de julho para complemento de instrução e regressou ao Tribunal a 09 de julho, encontra-se em análise e merecendo a necessária urgência», acrescenta a nota. De acordo com a lei, o TdC dispõe de 30 dias úteis para se pronunciar sobre um processo de visto, sendo que se findo esse período não existir uma decisão recai um visto administrativo.

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