Construção com evolução positiva até março sobretudo nas obras públicas

Os indicadores do setor da construção registaram uma “evolução positiva” no primeiro trimestre, destacando-se os “aumentos significativos” no segmento das obras públicas, informou hoje a associação setorial AICCOPN.

Construção com evolução positiva até março sobretudo nas obras públicas

“No setor da construção assiste-se a um incremento da generalidade dos indicadores relativos à atividade, com especial enfoque no que respeita ao mercado das obras públicas”, lê-se na ‘Conjuntura da Construção — Informação Rápida’, divulgada pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN).

A associação destaca que, de janeiro a março, “verificaram-se aumentos significativos, em termos homólogos, nos principais indicadores do segmento das obras públicas”.

Assim, o volume total de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos aumentou 60,8%, em termos homólogos, totalizando 1.464 milhões de euros, enquanto o volume total dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados neste período e objeto de reporte no Portal Base até ao passado dia 15 de abril subiram 44,6% em termos de variação homóloga temporalmente comparável.

Já no mercado residencial, nos primeiros dois meses de 2023, a área licenciada pelas autarquias registou variações de -0,5% nos edifícios habitacionais e de 3,3% nos edifícios não residenciais, face ao período homólogo de 2022.

“No que diz respeito ao número de fogos licenciados em construções novas, assistiu-se a um crescimento de 3,6% em termos homólogos, para 5.332”, acrescenta a AICCOPN.

Quanto ao montante dos novos empréstimos concedidos pelas instituições financeiras a particulares para aquisição de habitação, observou-se um aumento de 11% em termos homólogos até fevereiro, perfazendo um total de 2.736 milhões de euros.

Em março de 2023, a associação aponta ainda a “tendência de valorização da habitação para efeitos de avaliação bancária”, com um aumento de 11,4%, face a março de 2022, em resultado de variações de 12,7% nos apartamentos e de 6,4% nas moradias.

Relativamente ao consumo de cimento no mercado nacional, totalizou 946 milhares de toneladas no final do primeiro trimestre, o que traduz uma diminuição de 7,4% face ao mesmo período de 2022.

PD // MSF

By Impala News / Lusa

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