Cinco ilhas do sul do mar Egeu entre sete locais mais ameaçados da Europa em 2021

Cinco ilhas no mar Egeu, o jardim Giusti em Verona, o mosteiro de Decani no Kosovo e a Capela de San Juan de Socueva na Cantábria constam dos sete locais mais ameaçados da Europa em 2021, foi hoje anunciado.

Cinco ilhas do sul do mar Egeu entre sete locais mais ameaçados da Europa em 2021

Cinco ilhas no mar Egeu, o jardim Giusti em Verona, o mosteiro de Decani no Kosovo e a Capela de San Juan de Socueva na Cantábria constam dos sete locais mais ameaçados da Europa em 2021, foi hoje anunciado.

Os outros monumentos ou sítios mais ameaçados são a ferrovia a vapor de Achensee, no Tirol (Áustria), o complexo histórico do cemitério de Mirogoj, em Zagreb (Croácia), e os correios centrais em Skopje (Macedónia do Norte), segundo a lista divulgada hoje pela Europa Nostra.

O anúncio dos sete locais e monumentos mais ameaçados em 2021 foi feito durante um evento ‘online’ organizado por representantes da Europa Nostra e do Instituto do Banco Europeu de Investimento (BEI), com a participação da comissária europeia de Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel.

Durante a cerimónia, o vice-presidente executivo da Europa Nostra, Guy Clausse, sublinhou que o objetivo da organização “é tocar o sino de alarme sobre as sérias ameaças que esses locais estão a enfrentar”.

“De um notável mosteiro medieval a um notável jardim renascentista, desde construções industriais e modernas até paisagens culturais icónicas: esses locais são testemunhos importantes do nosso passado partilhado, memória e identidade”, frisou.

Num momento em que a Europa vive uma crise sem precedentes, a “Europa Nostra deseja expressar a sua solidariedade e dar o seu apoio às comunidades locais em toda a Europa que estão determinadas a salvar esses tesouros patrimoniais ameaçados”.

Numa reação ao anúncio dos sete locais mais ameaçados em 2021, Mariya Gabriel disse que o património cultural é o passado, presente e futuro dos europeus.

“Faz parte de nossa identidade e reúne pessoas de todo o continente em torno de valores e experiências compartilhadas. É precioso e merece nossa máxima atenção e proteção”, referiu, acrescentando que través do programa de património e sítios mais ameaçados são colocados “os holofotes sobre o património europeu em perigo, consciencializando e abrindo caminho para um futuro viável para os locais selecionados”.

A seleção dos sete espaços foi feita com base no significado patrimonial e no valor cultural de cada um, bem como com base nas ameaças que enfrentam.

Os sete sítios são elegíveis para uma bolsa patrimonial do BEI de até 10.000 euros.

O valor do BEI pode ser alocado para ajudar na realização de uma atividade que contribua para salvar o local ameaçado.

Lançado em 2013, este programa faz parte de uma campanha da sociedade civil para salvar o património ameaçado da Europa no sentido de consciencializar e preparar avaliações independentes, assim como propor recomendações de ação.

 

 

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