ASAE apreende 34 mil artigos falsificados em buscas na Póvoa de Varzim

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou buscas na Póvoa de Varzim e apreendeu 34 mil artigos falsificados e constituiu dois arguidos numa investigação sobre contrafação, venda de artigos contrafeitos e fraude sobre mercadorias.

ASAE apreende 34 mil artigos falsificados em buscas na Póvoa de Varzim

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) realizou buscas na Póvoa de Varzim e apreendeu 34 mil artigos falsificados e constituiu dois arguidos numa investigação sobre contrafação, venda de artigos contrafeitos e fraude sobre mercadorias.

A investigação – adianta o comunicado da ASAE – durou cerca de um ano, esteve direcionada para a venda de artigos falsificados através da internet e para uma loja de acessórios de moda (showroom), no concelho da Póvoa de Varzim.

“Os artigos, apesar de falsos, eram vendidos a preços mais elevados do que o habitual (para este segmento) e com grande sofisticação, ao incluírem todos os elementos associados a produtos autênticos, desde o embalamento individual, manuais, faturas de aquisição estrangeiras falsas ou mesmo cartões de autenticidade falsos”, precisa a ASAE, que atuou através da sua Unidade Nacional de Informações e Investigação Criminal (UNIIC).

Nas buscas domiciliárias, num estabelecimento, em veículos e num apartado, os elementos da ASAE apreenderam 34.148 artigos falsificados (entre os quais, malas, relógios, vestuários, certificados e etiquetas), assim como diverso material utilizado na produção e na venda da contrafação (três computadores portáteis, dois telemóveis, um disco externo, uma pen USB, uma máquina de estampar, uma fotocopiadora e uma impressora.

Foram ainda apreendidos 2.780 euros em numerário, por suspeita de ser produto da atividade ilícita.

O valor do material apreendido, segundo cálculos da ASAE, ascende a 72.433 euros.

O estabelecimento dispunha de uma parede falsa que permitia o acesso a um armazém de apoio onde eram realizadas as estampagens e ocultado material falsificado.

Foram constituídos dois arguidos, que ficaram sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR).

 

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