António Costa: “Não há razão que justifique qualquer tipo de racionamento”

O primeiro-ministro fez questão de garantir que o Governo tem “estado a adotar todas as medidas de forma a assegurar que o conjunto de toda a cadeia de fornecimentos se mantém sem quebras”.

António Costa:

O primeiro-ministro, António Costa, considerou hoje que neste momento “não há nenhuma razão que justifique qualquer tipo de racionamento” nas lojas e defendeu que, se o comportamento cívico se mantiver, continuará assim durante a crise da Covid-19.

Na conferência de imprensa no Palácio da Ajuda, em Lisboa, que se realizou após o Conselho de Ministros de mais de sete horas para aprovar medidas para aplicar o estado de emergência decretado na quarta-feira pelo Presidente da República, António Costa foi questionado sobre a necessidade de racionamento de produtos e bens nas lojas.

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Governo espera comportamento cívico adequado

“Para já, não há nenhuma razão que justifique qualquer tipo de racionamento e se todos mantivermos – como temos mantido genericamente até agora – o comportamento cívico adequado, nada justifica qualquer tipo de racionamento”, respondeu.

“E isso é muito importante porque como temos dito nós temos que salvar as vidas, assegurando que a vida continue e que para tratarmos da saúde temos também que ter uma economia sã e temos que evitar o mais possível situações de rutura e descontinuidade” justificou.

De acordo com António Costa, o critério adotado “na aplicação destas medidas no quadro do estado de emergência foi o máximo de contenção na expansão da pandemia com o mínimo de perturbação da vida do dia a dia”.

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