Amélia Fialho, de 59 anos, foi assassinada brutalmente pela filha, Diana Fialho, e pelo genro, Iuri Mata, no dia 1 de setembro deste ano. O caso tornou-se mediático pois, inicialmente, Diana Fialho deu a mãe como desaparecida na PSP e surgiu na comunicação social a pedir ajuda para encontrar a progenitora, professora de físico-química, no Montijo. Esta quinta-feira, dia 14 de março, no programa da SIC Linha Aberta foi revelada uma parte das declarações que constam na confissão prestada pela filha adoptiva da vítima à Polícia Judiciária.

Neste documento, que faz parte do processo já instaurado pelo Ministério Público, a autora confessa do homicídio explicita que, no dia do crime, a progenitora lhe terá dito que estava arrependida de a ter adoptado e que queria que ela e o marido saíssem da sua casa.

Segundo a arguida, Amélia Fialho era extremamente crítica sobre o seu relacionamento com Iuri e estava constantemente a apontar de uma forma negativa o facto de ambos estarem desempregados.

Casal confessa e explica como matou Amélia Fialho

Diana Fialho e o marido Iuri Mata terão desfeito vários compridos numa água especial que Amélia bebia sempre ao jantar, devido a uma dieta que estava a fazer, avança o Correio da Manhã. Após jantar, a professora terá subido as escadas da habitação e se dirigido ao quarto. Minutos depois, voltou a descer e disse à filha e ao genro que estava a sentir-se maldisposta. Já com o homicídio planeado, os homicidas terão aconselhado Amélia a beber mais da referida água. Rapidamente, a vítima ficou inconsciente e foi aí que o casal a agrediu com um martelo na cabeça.

De seguida, enrolaram-na numa manta e desceram até à garagem e elevador, arrastando o corpo, colocando-o depois na bagageira do carro.O casal acabou por queimar o corpo de Amélia num descampado. Diana Fialho matou a mãe com o objectivo de ficar mais rapidamente com a herança.

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