The Testaments, o novo livro de Margaret Atwood, chega em março a Portugal

The Testaments surge 34 anos depois de The Handmaid’s Tale, a história que deu vida à aclamada série da Hulu.

The Testaments, o novo livro de Margaret Atwood, chega em março a Portugal

Publicada em inglês em setembro deste ano, a tão aguardada sequela de A História de uma Serva (The Handmaid’s Tale, em inglês ) chega a Portugal em março de 2020. The Testaments, de Margaret Atwood, acompanha a história de três personagens 15 anos depois do final do primeiro livro, através dos testemunhos por si deixados com as experiências vividas na República de Gilead.

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The Testaments surge 34 anos depois de The Handmaid’s Tale, a história que deu vida à aclamada série da Hulu.  No primeiro livro, de 1985, a escritora apresenta um futuro distópico da América no qual fundamentalistas religiosos derrubam o governo e estabelecem a República de Gilead, país fictício onde se passa a história.  Ali, as mulheres são forçadas a uma de escravidão sexual reprodutiva para gerar os filhos da elite.

A autora canadiana, uma das favoritas para o prémio de 2019, venceu o prémio de ficção inglesa Booker pela obra The Testaments, no anúncio feito ontem mundialmente. Margaret Atwood torna-se, agora, a quarta escritora a receber o prémio duas vezes.

Margaret Atwood voltou a ser distinguida com o Booker

Margaret Atwood nasceu em Ottawa em 1939. É a mais celebrada autora canadiana e publicou mais de quarenta livros, de ficção, poesia e ensaio. Recebeu diversos prémios literários ao longo da sua carreira, incluindo o Arthur C. Clarke, o Booker Prize, o Governor General’s Award e o Giller Prize, bem como o prémio para Excelência Literária do Sunday Times (Reino Unido), a Medalha de Honra para Literatura do National Arts Clube (EUA), o título de Chevalier de l’ Ordre des Artes e des Lettres (França) e foi a primeira vencedora do Prémio Literário de Londres. Está traduzida para trinta e cinco línguaS e ainda não tem título em português.

O livro tem sido descrito na imprensa anglófona como o evento literário da temporada, tendo tido uma tiragem inicial de meio milhão de exemplares, segundo contas da Publishers’ Weekly. “Caros leitores, tudo o que alguma vez me perguntaram sobre Gilead e o seu funcionamento interno é a inspiração para este livro. Bom, quase tudo! A outra inspiração é o mundo em que temos vivido”, disse a autora em setembro, numa mensagem partilhada pela editora. Margaret Atwood, 79 anos, voltou a ser distinguida com o Booker depois de, em 2000, ter recebido o prémio literário com “O Assassino Cego”, editado em 2009 pela Bertrand em Portugal.

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