Idosos que conseguem estabelecer relações sociais satisfatórias – com família ou amigos – desenvolvem menos doenças crónicas. É o que sugere o estudo australiano que acompanhou sete mil voluntários. Trata-se das primeiras investigações que avaliam qualidade dos relacionamentos com associação à saúde.

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Relacionamentos satisfatórios diminuem problemas de hipertensão

Autores do estudo avaliaram faixa etária dos 45 aos 50 anos sem doenças crónicas no início da pesquisa. Durante duas décadas foram monitoradas a cada três anos. No fim do período, quem tinha níveis baixos de satisfação nos relacionamentos apresentaram risco maior de desenvolver problemas cardiovasculares, diabetes, hipertensão, asma, osteoporose, depressão ou ansiedade. Segundo publicação no General Psychiatry, a investigação reforça a importância de convivermos com mais pessoas e sobretudo qualidade nessas ligações. Não adianta cultivar relações tóxicas.

Muito mais do que passar bons momentos em grupo, o fato de ter boas companhias traz vários ganhos. Passa a existir propósito de vida, sensação de pertença, motivo para autocuidado. Significa maior predisposição em ir ao médico, fazer exames, cozinhar algo especial, dormir melhor. É uma espiral positiva. Ao contrário, quando estamos muito sozinhos, há tendência a autonegligência e aumento do risco de depressão.

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