Mau hálito pode ser o ponto de partida para a disfunção erétil e doenças mortais

Novo estudo associa o mau hálito a problemas de disfunção erétil bem como de outras doenças mais graves que podem levar à morte.

Mau hálito pode ser o ponto de partida para a disfunção erétil e doenças mortais

O mau hálito é por si só um problema para quem o tem. Mas quando falamos de homens podemos estar perante uma situação ainda mais grave. É que um novo estudo associa o mau hálito a outros problemas de saúde. Que vão da disfunção erétil aos ataques cardíacos, entre outros problemas..

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De acordo com o trabalho existe uma probabilidade quatro vezes maior de os homens com mau hálito vierem a sofer um ataque cardíaco. Ou um derrame. Ou mesmo problemas para ter uma ereção. Sendo que o ataque cardíaco (ou derrame) acontece, em média, quatro anos após o diagnóstico de problemas relacionados com o desejo sexual.

O estudo, realizado por investigadores da Universidade de Granada, em Espanha, foi publicado no Journal of Periodontology e contou com 158 homens espanhóis de meia-idade. De acordo com Francisco Mesa, mentor do trabalho, a explicação estão no endurecimento acelerado das artérias. “É desencadeado pela periodontite (doença da gengiva), primeiro nos pequenos vasos do pénis. Depois, no resto das artérias de outros órgãos vitais”, explica, em declarações citadas pelo Daily Mail.

“O início da disfunção erétil pode ser um sinal de alerta de condições cardiovasculares potencialmente mais graves”

É ainda realçado que os homens com ambas as condições (mau hálito e disfunção erétil) correm um maior risco de sofrer um acidente vascular cerebral. Bem como ataque cardíaco ou morte devido a doença cardiovascular ou insuficiência cardíaca. Podem também vir a desenvolver angina. Ou necessitar de uma cirurgia ao miocárdio. “O início da disfunção erétil pode ser um sinal de alerta de condições cardiovasculares potencialmente mais graves”, refere Francisco Mesa. A mesma equipa já tinha realizado um estudo que revelava taxas de disfunção erétil elevadas em homens com doença gengival.

Texto: Bruno Seruca

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