Trata-se de um minuto e 48 segundo e é o novo anúncio da Gillette. No vídeo, podemos ver situações que abordam a masculinidade, o assédio sexual, sexismo e ainda o movimento #metoo.

Até aqui, parece tudo bem. Só que ativistas dos direitos dos homens acusam campanha de fazer apelo à «masculinidade tóxica».

De acordo com o jornal The Guardian são sobretudo movimentos de extrema direita que estão a atacar esta campanha. Consideram que o anúncio fragiliza o homem e é insultuoso.

A publicação The New American acusa a campanha de refletir falsas suposições. «Os homens são o sexo selvagem, o que explica a sua perigosidade mas também o seu dinamismo», defende também o site norte-americano próximo da extrema-direita.

Mais ainda, já vários clientes afirmaram no Twitter que vão boicotar a marca.

Uma das principais causas de descontentamento é o facto de o anúncio ter sido relizado por uma mulher, Kim Gehrib.

Com esta campanha, a famosa marca de produtos essencialmente masculinos deixa para trás um slogan com mais de trinta anos — The Best A Man Can Get (em português O melhor para o homem)

A marca já reagiu

«É tempo de tomar consciência de que as marcas, como a nossa, desempenham um papel que influenciam a cultura», justificou a marca numa nota à comunicação social e citada pelos meios de comunicação norte-americanos.

P&G quer apresentar-se como «uma empresa que encoraja os homens a serem o melhor de si mesmos, temos a responsabilidade de garantir que promovemos uma imagem positiva, tangível, inclusiva e saudável do que representa ser um homem».

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