Algumas pessoas também rangem os dentes sem qualquer objetivo funcional. A doença afeta 30% da população mundial, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O cirurgião dentista, professor Dr. Ajuz, explicou que nos casos mais graves, podem desenvolver problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (ATM). “A força é extremamente grande. Existem dois tipos de bruxismo. O que mais afeta as pessoas é o ‘bruxismo diurno’. A maior parte têm entre 20 e 50 anos”, explicou.

De acordo com o especialista, a doença atinge especialmente mulheres, chegando a representar cerca de 80% dos casos. Conforme o dentista, a disfunção está ligada a fatores genéticos, a situações de stress, tensão, ansiedade, ou a problemas físicos de oclusão ou fecho inadequado da boca, por exemplo. “Está muito ligado ao stress, à ansiedade e à concentração. O que é preciso é ter atenção para não ‘apertar’ tanto os dentes em situações como as que descrevi”, acrescentou.

Dentista deixa dicas de como diminuir sintomas de bruxismo

O cirurgião-dentista também recomendou alguns hábitos que podem ajudar na diminuição dos sintomas do bruxismo, entre eles: consultar o dentista com regularidade; evitar ‘apertar’ os dentes, quando estiver empenhado numa tarefa ou situação mais complicada. Além disso, segundo Ajuz, é importante tentar não mascar pastilhas elásticas e fazer exercícios, já que “a prática regular de atividade física ajuda a controlar o stress e as crises de ansiedade que podem favorecer o apertar dos dentes”.

Créditos: Dr Ajuz (arquivo pessoal) & Foto ilustrativa (Getty Images/iStockphoto)

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