Rúben Pacheco Correia sofre de bullying desde a infância: «Não me deixo ir abaixo, mas magoa»

Rúben Pacheco Correia abriu o coração à NOVA GENTE e falou do bullying que sofre desde miúdo.

Rúben Pacheco Correia sofre de bullying desde a infância: «Não me deixo ir abaixo, mas magoa»

Rúben Pacheco Correia decidiu fazer um desabafo, esta terça-feira, 16 de junho, nas redes sociais sobre os comentários negativos que tem recebido desde que colabora como cozinheiro no programa de Cristina Ferreira. O jovem açoriano, de 23 anos, não admite ser ofendido na sua própria página de Instagram ou Facebook e confessa à NOVA GENTE que prefere ignorar, apagar e bloquear as pessoas que praticam este bullying online.

«Já vi porquinhos mais magrinhos… Vamos fazer uma petição para a Cristina arranjar uma balança lá para a casa dela para ele se pesar em direto», pode ler-se na imagem partilhada do «vizinho» e «afilhado» de Cristina Ferreira, que é também o crítico gastronómico da NOVA GENTE.

«Infelizmente, são muitos os comentários deste género que recebo. Não me deixo ir abaixo, mas claro que magoa. Sobretudo nos últimos meses, desde que vou à Cristina, têm sido constantes… também porque dupliquei o número de seguidores…», começa por dizer-nos aquele sempre teve uma boa ligação com as pessoas que seguiam o seu trabalho.

«Por norma costumo ler todos os comentários e responder a todos os que consigo. Se as pessoas perdem tempo da sua vida a dedicar-me um comentário também gosto de retribuir. Mas neste momento não consigo responder a todos», refere.

«Quaquer tipo de violência não é bem-vindo»

Rúben Pacheco Correia confessa-se «magoado» ao ler mensagens agressivas de pessoas que nem conhece, até porque já sofre de bullying desde a infância.

«Quando tenho oportunidade e vejo os comentários, apago e bloqueio. As nossas páginas nas redes sociais são a nossa casa virtual. Temos o direito de escolhermos quem queremos que esteja na nossa “casa” ou não. E qualquer tipo de racismo, ódio, inverdades ou violência não é bem-vindo na minha casa», diz aquele que sempre foi «forte», apesar de ter sofrido muito.
«Opto por não comentar comentários depreciativos, porque, por mais que responda, a pessoa não vai entender porque já vem com o objetivo de denegrir. Mas sim, bloqueio. Já bloqueei muito! Decidi desabafar agora porque há muita discriminação, sobretudo nas redes sociais. Sempre fui forte, na escola sofri imenso com isso. Este meu desabafo é para de certa forma alertar as pessoas a terem mais cuidado com aquilo que comentam. Somos todos humanos. Recebo imensas mensagens com testemunhos de pessoas que vivem com o mesmo problema.»

 

Texto: Filipa Rosa; Fotos: Reprodução Instagram

 

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