Pedro Soá revela motivo da desistência: «Coçava-me todos os dias»

Pedro Soá desistiu do “Big Brother” no passado domingo, no início da gala apresentada por Teresa Guilherme e Cláudio Ramos. À Nova Gente, revela as razões para abandonar a casa da Ericeira.

Pedro Soá desistiu da sua participação no “Big Brother – Duplo Impacto” três semanas depois de ter voltado a entrar, uma vez mais, na casa mais vigiada do país. O agora ex-concorrente saiu do jogo este domingo, dia 24, e explicou à Nova Gente os verdadeiros motivos que o levaram à desistência.

“Eu estava a fazer uma ótima participação dentro daquilo que eu me propus. Agora nós sabemos que existem muitas variáveis dentro de um jogo. Pode haver uma condição física, uma condição externa que nós não conseguimos prever – como um problema familiar e a gente ter que desistir – e sermos expulsos. Eu sempre disse que só iria sair da casa por uma destas três situações. Aconteceu uma delas”, começou por explicar Pedro Soá, para depois detalhar a sua condição física: “Tenho rinite alérgica crónica e eczema atópico”.

Um problema de saúde que acabou por se manifestar dentro da casa mais vigiada do país. “Despoletou com grande gravidade. É uma situação que não se vê agora mas que se eu me despisse, as pessoas viam. Manchas na pele, eczemas”, contou.

Pedro Soá julga que este problema poderá ter surgido durante um prova que envolvia milho: “Houve ali uma situação que eu penso que poderá ter provocado isto, que foi no primeiro jogo [o jogo do milho]. Aquilo levanta e isso pode ter entrado no meu organismo“, recordou, garantindo que o stress, a ansiedade, a própria humidade da Ericeira e ainda a alimentação também podem ter contribuído. “Tudo isto era uma bomba relógio“, assumiu.

«Coçava-me todos os dias, de cima a baixo»

Assim sendo, Pedro ficou com várias marcas no corpo: “Tinha as pernas cheias de eczemas, coçava-me todos os dias, de cima a baixo, o que era seriamente desgastante. No outro dia andava praticamente a dormir porque eu tomava doses muito grandes de medicação e que não me permitiam estar ativo no jogo”. E continuou: “Depois também não conseguia dormir. Começou a ser muito complicado porque tinha de andar a tomar medicação, a colocar cremes. Eu ia aumentando a dose da medicação e as coisas não iam melhorando. O meu corpo ia piorando“.

A medicação já estava desajustada. A Ana [a namorada] tentou arranjar a medicação porque era preciso uma receita médica. Entretanto essa medicação chegou mas eu já estava num estado elevado de doença que iria estar, pelo menos, um mês a ser tratado para voltar ao estado normal. Não fazia sentido estar lá dentro. Eu estive com um enfermeiro dentro da casa, tive apoio psicológico. Todas essas pessoas notaram que eu estava muito bem psicologicamente mas não estava bem fisicamente. A minha cabeça estava no máximo só que o meu corpo não acompanhou”, referiu, garantindo que ponderou, durante vários dias, sobre uma possível desistência.

“Devido à medicação e devido ao meu estado, um dia ou outro, podia ter uma ação negativa e que ia prejudicar tudo aquilo de positivo que eu tinha feito para trás. Preferi sair em alta”, explicou.

“A minha ideia era ser um concorrente ativo, participativo. Ia muito bem preparado mentalmente. Sabia o que tinha de fazer, sabia o que é que esperavam de mim mas eu tinha noção que tinha uma marca por trás negativa que tinha de trabalhar. Diverti-me, não há ninguém dentro da casa que tenha algo a apontar, trabalhei, fiz todos os processos, fiz uma prova extremamente difícil que meteu – não posso dizer a minha vida em risco porque eu não sei – mas podia ter ali um colapso porque a água estava muito fria. Senti coisas que nunca tinha sentido. Fiquei sem ar. Tive sorte, tive, podia ter corrido mal, podia. Felizmente não correu”, recordou em declarações exclusivas à Nova Gente.

Texto: Márcia Alves; Fotos: Reprodução Instagram

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