Liliana Campos Lamenta atraso na reconstrução do hotel do marido: “Está a ser duro…”

O hotel do empresário e antigo surfista Rodrigo Herédia ficou reduzido a cinzas depois de um incêndio em janeiro, devido a um curto-circuito. As obras no local, em São Miguel, nos Açores, ainda não começaram devido a “questões burocráticas”.

Cinco meses depois do incêndio que destruiu o edifício principal do hotel Sul Villas & Spa, em São Miguel, Açores, propriedade do empresário Rodrigo Herédia, marido de Liliana Campos, as obras de reconstrução ainda não arrancaram.

“Infelizmente não há novidades ainda. Estamos nesta luta, principalmente o Rodrigo, que é ele que dá a cara e quem está à frente de tudo. Realmente, pensávamos que as coisas fossem acontecer mais rapidamente”, começa por revelar Liliana Campos à NOVA GENTE.

O edifício foi todo demolido, não sobrou nada, e agora é começar a construção do zero“, continua. No entanto, ainda estão à espera de ver questões resolvidas, relacionadas com seguradoras e licenciamentos. “Somos um país burocrático. Apesar de haver uma grande vontade de agilizar o processo por parte das entidades ligadas ao turismo e à câmara, há passos que não podem ser ultrapassados”.

Por isso, para já, as viagens aos Açores, que continua a manter, têm sido complicadas para a apresentadora do Passadeira Vermelha, da SIC. “Está a ser duro ver tudo destruído, tudo vazio. Ia ser um ano incrível porque aquilo é espetacular. Custa estar ali e ver tudo parado, sem vida“, lamenta.

“É bom ter um seguro, mas nunca para ser utilizado”

Rodrigo Herédia tem acompanhado a evolução do processo de perto e, apesar de manter a esperança, não esconde a desilusão. “Estamos a aguardar por burocracias de caráter camarário. É preciso submeter um projeto de arquitetura de novo, iniciar-se um processo de licenciamento… É assim, no setor privado temos muito que aguardar. Falava-se no Simplex e no simplificar destas questões, mas não sinto nada. Estamos parados há cinco meses, a aguardar”, partilhou. Quanto à questão das seguradoras, também lamenta a forma como tudo tem sido tratado: “É bom ter um seguro, mas nunca para ser utilizado”.

Apesar da situação, o antigo surfista espera voltar a abrir o espaço entre março e abril de 2027. “Com tanta espera, começa a não ser viável financeiramente estarmos tanto tempo fechados. Mas veremos”.

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O incêndio aconteceu na sequência de um “curto-circuito”, numa altura em que o espaço estava desocupado. “Aproveitámos a época mais parada para as férias do pessoal. Estávamos a fazer pequenas remodelações, como pinturas, colocação de silicone, nada de especial. Iríamos abrir oito dias depois”, conta.

Para Rodrigo tratou-se do “azar dos azares” porque não tem dúvidas de que se estivessem abertos, nada disto teria acontecido. “Todos tínhamos dado conta do curto-circuito. Assim, só se percebeu o que estava a acontecer quando o incêndio já estava com uma grande dimensão”. O espaço, inaugurado em 2019, foi considerado um dos melhores hotéis dos Açores no Guia Boa Cama Boa Mesa 2024. De acordo com o site, disponibilizava “14 vilas, com capacidade para hospedar 34 adultos”.

Liliana Campos mostra destruição no hotel do marido

Texto: Vânia Nunes; Fotos: Arquivo Impala. 

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