Liga Portuguesa Contra o Cancro desafia Bárbara Guimarães a ser embaixadora

A importância das figuras públicas assumirem que têm cancro: Bárbara Guimarães foi a mais recente figura

Bárbara Guimarães revelou na sexta-feira, 17 de agosto, nas plataformas sociais, que era uma das milhares de vítimas do cancro da mama.

Muitas foram as vozes de apoio à estrela da SIC vindas quer de figuras públicas como de anónimos.

Pouco depois de assumir a doença, A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) propôs um desafio à apresentadora de televisão – ser embaixadora da associação com vista a ajudar a desmistificar a ideia de que o cancro é uma sentença de morte, pode ler-se no Jornal de Notícias.

O mesmo diário afirma que «a cada ano são diagnosticados cerca de seis mil novos casos de cancro da mama, mas a taxa de sobrevivência a cinco anos tem vindo a aumentar e já ronda os 80%», havendo assim a cada dia que a ciência médica avança mais esperança para todos aqueles que direta ou indiretamente se veem envolvidos neste drama.

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«Embora a incidência do cancro da mama esteja a aumentar, a mortalidade tem diminuído. Já não é uma sentença de morte», garantiu Vítor Veloso, presidente da LPCC ao jornal do grupo Global Media, acrescentado que está «convencido de que Bárbara Guimarães vai engrossar o grande exército das sobreviventes de cancro» e num claro apelo à relevância mediática de Bárbara convida-a a ser embaixadora da Liga Portuguesa contra o Cancro. «Quando uma figura pública fala sobre cancro vale mais do que fazer 20 conferências», rematou à publicação.

Falar abertamente sobre a doença é essencial para o sucesso dos tratamentos

Jorge Gabriel, Carla Andrino, Eunice de Muñoz, Simone de Oliveira, Fernanda Serrano, Sofia Ribeiro, Gonçalo Diniz são alguns dos nomes de celebridades nacionais que assumiram de forma pública o cancro, contribuindo, deste modo, para combater certos preconceitos em relação à doença.

Nuno Miranda, coordenador para o Programa Nacional das Doenças Oncológicas da Direção-Geral da Saúde, é perentório em afirmar que «é essencial as figuras públicas falarem de cancro».

Segundo este especialista, escutado pelo Jornal de Notícias, esta divulgação pública é fundamental para quem tem este problema de saúde, porque ajuda a acabar com o pudor de «ter um diagnóstico de cancro».

Para além disto, acrescenta o periódico nacional, «é essencial para quem não tem cancro pela importância de alertar para a deteção e tratamento precoce e é essencial para o próprio doente pelo testemunho que dá no sentido de encarar a doença como mais um desafio na vida» explicou este perito.

Nuno Miranda enfatizou ainda o peso da tranquilidade psicológica dos doentes no sucesso das terapêuticas médicas.

«Está provado que um doente oncológico, com atitude positiva, tem mais facilidade em lidar com os efeitos secundários dos tratamentos e tem um sistema imunológico mais capaz», rematou.

 

Fotos: Reprodução Instagram

 

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