No primeiro dia de Maio, José Carlos Malato, de 54 anos de idade, perdeu uma das pessoas mais importantes da sua vida. «Hoje, morreu-me o meu pai. Boa viagem, querido», escreveu o apresentador na legenda da imagem que partilhou de António Malato nas redes sociais.

A doença do progenitor e a separação do namorado revelaram-lhe tempos difícieis. Agora, mais sereno, o apresentador decidiu abrir o coração e revelar alguns pormenores sobre a vida pessoal, em entrevista exclusiva à revista TV Guia.

José Carlos Malato e João Caçador estão de novo juntos e a separação fez-lhes «muito bem». São 26 anos de diferença de idades, mas Malato confessou que João «é muito mais maduro». «É um tipo bem resolvido», disse.

Passado ligado às drogas

Malato viveu «intensamente» os anos 80 e 90, até 2000. «Já tive uma vida do caraças, com todo o tipo de experiências. De drogas…», revelou. O apresentador da RTP1 admitiu, em entrevista, que experimentou todo o dia de drogas: Leves e duras. Mas garantiu que «é passado» e acredita que foi isso que o levou a ter um dos maiores pesadelos da sua vida: o enfarte que teve há cinco anos, em 2013.

Vive com a gratidão de que o pai, antes de morrer, o voltou a «juntar» com o companheiro João Caçador. «Não foi a morte dele que nos juntou. Foi ele. E isso é de uma enorme generosidade da sua parte», afirmou.

«Recebi um sinal decisivo a seguir à morte do meu pai»

«Vou contar uma coisa», começou por dizer José Carlos Malato. Foi em casa da sua irmã que o apresentador sentiu o «sinal». Enquanto esperava a senhora que lhes iria trazer as cinzas do seu pai, João ligou-lhe porque queria ir ter com ele. O apresentador «não deixou» porque queria passar por toda esta dor sozinho e, para ele, «não era a altura». «Tinha de viver aquilo até ao fim e só aquilo, apesar de ter muita vontade de o ver e abraçar», contou.

Chegadas as cinzas do pai, o apresentador decidiu que estas iriam ficar em casa dele.  Foi aí que a campainha tocou e João, àquela data ex-namorado,  entrou de novo na sua vida. «Não tenho a menor dúvida de que ele, o meu pai, que mo trouxe. Que aquele foi o sinal, mais uma vez, não falado, de que tinha a sua aprovação», terminou.

Fotos: Impala e reprodução Instagram

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