Flávio Furtado assume namorado: “Tenho uma pessoa que me aceita”

Flávio Furtado foi o convidado de Maria Cerqueira Gomes no Conta-me. O comentador do Big Brother Famosos abre o coração e garante: “Tenho tudo o que é preciso para ser feliz.”

Flávio Furtado foi o convidado da mais recente emissão do Conta-me, da TVI. Na conversa com Maria Cerqueira Gomes, o comentador do Big Brother Famosos abriu o coração e falou da família, de distância, de saudade e até do peso da morte. Aos 44 anos, Flávio Furtado confessa que pensa muito na morte. “Eu nunca tiro o som ao meu telefone, eu tenho sempre o telefone na mesinha de cabeceira ligado porque eu todos os dias penso na morte. Porque pela lei natural das coisas, os nossos pais vão primeiro do que nós.”

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E acrescenta: “se tu agora recebesses um telefonema com uma notícia menos simpática…  podemos pagar todas as multas, mas eu numa hora e meia, com toda a certeza te meto no Porto.” Contudo reflete: “se eu agora receber uma noticia menos positiva agora, eu não consigo chegar aos Açores com o tempo que eu queria.” Os pais do comentador da TVI vivem nos Açores e cada vez mais a distância o incomoda: “eu estou a envelhecer, os meus pais estão a envelhecer e, é por isso, que cada vez mais, sobretudo nos últimos anos, e porque a vida também já me permite, eu faço por estar com eles quase todos os meses.”

Flávio Furtado confessou ainda que perguntou a uma psicóloga da estação de Queluz de Baixo se o aconselhava a procurar ajuda por estar sempre a pensar na morte dos que lhe são mais próximos. Contudo, conta que a resposta foi negativa: “faz parte do percurso”. Flávio Furtado, filho único  comove-se a falar da afilhada e garante: “No dia em que os meus pais forem, é a pessoa que fica. É uma bênção na minha vida. É um dos contras de tu seres filho único, é seres mal-educado e é o tu, um dia saberes que aquelas pessoas que gostam de ti sem qualquer interesse, vão embora e tu ficas sozinha.”

Flávio Furtado garante: “o meu percurso foi muito feliz”

“Sempre tive tudo aquilo que quis”, começa por confessar. “Venho de uma família de gente humilde, gente trabalhadora e os meus pais sempre se esforçaram para me dar tudo e hoje em dia tento retribuir da melhor maneira que posso”, adianta o comentador do Big Brother Famosos. Quando confrontado com a palavra ‘saudade’ e com a pergunta de Maria Cerqueira Gomes, se há dor ou se é tudo positivo, o comentador da estação de Queluz de Baixo garante: “dor não há. O meu percurso foi muito feliz. Tive uma infância feliz. Eu cantei no coro, eu dei catequese, queria ser padre, eu fui escuteiro, eu fiz parte do grupo e teatro, da rádio com 7 anos…” Contudo, confessa emocionado: “quando deitas a cabeça na almofada é quando a saudade bate, quando pensas mais nas coisas menos boas.”

Recorda primeiros tempos difíceis em Lisboa

Flávio Furtado veio para Lisboa muito jovem e garante que veio atrás dos seus sonhos: “eu para não fazer alguém infeliz, vou ser eu infeliz”.  Não se habituou e voltou aos Açores, mas os pais disseram-lhe que tinha de voltar no dia seguinte. “Os meus primeiros tempos em Lisboa não foram fáceis. Não conhecia ninguém.”  Eu ganhava 750 euros e pagava 450 euros de renda. É difícil. O meu primeiro colchão, não era um colchão, foi um cobertor e um edredão. Os meus primeiros meses foi tomar banho de água fria, depois comprei um esquentador em segunda mão e paguei em duas prestações. A minha vida foi assim.”

“Sou muito grato a tudo e sou um privilegiado”

“Eu sou muito grato e as pessoas confundem gratidão com lamber botas”, assume. Mostrando-se indiferente às críticas, Flávio Furtado revela que está muito grato a Cristina Ferreira e a Manuel Luís Goucha: “se eu estou nesta casa [TVI]  há quase 14 anos a eles lhe devo.” “Eu sou muito grato a tudo e sou um privilegiado.  A nível familiar tenho a melhor família do mundo. Somos muito unidos. A nível de amigos também. Tenho grandes amizades nos Açores e aqui em Lisboa tive de ir criando amigos.”

O comentador do “Big Brother Famosos” contou ainda que tem o coração preenchido: “A nível das coisas do coração eu tive as melhores pessoas do mundo” e justifica o facto de não ter continuar com essas pessoas: “Tudo na vida tem um principio, meio e fim.” E acrescenta: ” Hoje em dia tenho a melhor pessoa do mundo a meu lado.” “Eu finalmente tenho a família completa. Tenho tudo o que é preciso para ser feliz. Tenho uma pessoa que me aceita com o meu mau feitio e tenho a família completa. Sou feliz.”

Fotos: Reprodução Redes Sociais

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