Cláudio Ramos arrasa mudança de Madonna para Portugal

Cláudio Ramos «defende os seus» e é contra o provincianismo gerado por causa de Madonna.

Cláudio Ramos, de 44 anos, abordou a festa de aniversário de Madonna no programa Passadeira Vermelha, desta segunda-feira, dia 20 de agosto.

No entanto, o comentador não foi brando nas declarações que fez. «Acho uma tristeza perdermos tempo a falar das coisas… cada passo que esta mulher dá e nós somos uns pequenos servos…», começou por dizer.

«Madonna fez 60 anos. Quantos artistas portugueses terão feito essa idade nesse dia… terão dado mais ao país nesse dia… e nem uma linha no jornal. Mas não digo só isto em relação à Madonna, também digo por exemplo da Monica Bellucci… eu defendo os meus.», prosseguiu o discurso.

«Se a Madonna não vivesse em Portugal, fazia na mesma 60 anos e era notícia. Não é isso que estou a dizer. O Elvis Presley é notícia e já morreu há vários anos. O que me faz impressão, vai fazer sempre, é o ‘quase ridiculamente pequeno’ em que nos tornamos em relação a estas coisas… é um provincianismo… não conseguimos entender que isto vale o que vale e não vale mais do que isto. Gosta tanto de Portugal, vai fazer fazer uma festa em Marrocos e achamos o máximo, não apontando nenhuma crítica. Não consigo entender. Já para não falar da comparação que fez entre Portugal e Cuba, por causa da pobreza e da música.», referiu ainda.

Luísa Castel-Branco, de 64, compreende e partilha, em parte, da opinião de Cláudio. No entanto, refere que «de todos os nomes conhecidos mundialmente que se mudaram para Lisboa, Madonna é a única que realmente promove o nosso país.» «Há números que comprovam isso. O turismo proviniente dos EUA aumentou cerca de 24%. Os turistas pedem especificamente para ficar perto da cantora.», frisou a mãe de Inês Castel-Branco.

Face a isto, o comentador respondeu prontamente. «São parvos! Eu não fico encantado quando me dizem que veio mais 24% de turistas americanos para Portugal. Eu vivo em Lisboa há muito tempo. Eu não consigo andar na rua, porque sou mal atendido… não tenho espaço para eu viver. O turismo faz falta? Faz. Foi o turismo que nos tirou de onde estávamos? Foi. Mas eu não tenho sítio para estar. Eu não tenho uma esplanada para me sentar. E se quero estar numa boa esplanada, pago os ‘olhos da cara’ para beber um café e um chá. Esta é a verdade! Podemos criticar, para isso é que aqui estamos.», rematou o apresentador.

Fotos: Reprodução Instagram e D.R.

 

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