Cinha Jardim duramente criticada por jornalista: «É particularmente obsceno ouvi-la»

Cinha Jardim foi duramente criticada pelo jornalista Luís Osório, mas mostra-se indiferente às suas palavras. “Nem sabia quem ele era… Não ligo nenhuma”, diz-nos.

Luís Osório ficou incrédulo ao ouvir alguns dos comentários de Cinha Jardim, atualmente comentadora do Big Brother na TVI, e decidiu dedicar-lhe um “postal do dia” no Facebook. O jornalista começou por dizer: “É particularmente obsceno ouvir Cinha Jardim” e continuou uma vasta lista de observações com duras críticas à socialite. “Cinha Jardim que já foi namorada de Pedro Santana Lopes e mais umas quantas coisas menos relevantes, continua a fazer comentários na TVI sobre tudo o que acontece na casa dos segredos onde rapazes e raparigas nos oferecem o melhor de si para que um dia, se tudo correr mal no planeta, o “criador” não se arrepender quando resolver encomendar a nossa alma ao esquecimento”, começou por dizer.

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Seguidamente fez referência ao pai de Cinha Jardim, Jorge Jardim que, segundo o jornalista foi “durante muitos anos um homem de confiança de Salazar em África”. “Um pai que enriqueceu e construiu um império em Moçambique. Cinha cresceu no orgulho de ser filha de um homem que era um aventureiro e um vencedor, um homem pragmático que fez o que foi preciso em nome de uma ideia de Império que só podia confluir num Portugal do ‘Minho a Timor’.”

O jornalista prosseguiu pedindo desculpa aos seguidores pela “introdução” e aí focou o discurso nos polémicos comentários de Cinha Jardim nos últimos tempos. “Na televisão, nos seus sempre elucidativos comentários, Cinha Jardim disse assim a propósito de um qualquer cozinhado: ‘Em minha casa não há douradinhos, pretinhos ou escurinhos’. Disse-o como se fosse uma piada. Não é a primeira vez – há uns largos meses, chamou de pretinho um concorrente de uma outra edição da casa. E quando aconteceu a polémica de Marega – o ataque racista de que foi alvo – Cinha Jardim também foi muito clara sobre o que lhe vai dentro da cabeça.” Chamando à atenção da TVI, Luís Osório afirmou que considera “ofensivo” que o canal de televisão “pactue com pessoas que veiculam discursos racistas e linguagem ordinária”.

“Que horror, que vergonha, que nojo”

“Não gosto de uma certa ditadura do politicamente correto, mas parece-me ofensivo que um canal de televisão pactue com pessoas que veiculam discursos racistas e uma linguagem ordinária que agride qualquer pessoa bem formada.” Depois de ter criticado Paulo Bobone, que afirmou que “a entrada nas praias deveria ser paga, para se fazer uma certa seleção”, Luís Osório fez questão de escrever sobre “esta pessoa que aos meus olhos é estranha, incompreensível e particularmente obscena”.

“Sobretudo vindo de uma pessoa que tanto fala de Deus e da Igreja Católica quando define o que é a sua vida. Como é possível? Como é que ela justificará a existência dos “pretinhos” à luz dos ensinamentos de Jesus Cristo?”, questionou. Respondendo à própria pergunta: “Só me parece que existe uma hipótese, é a única que encontro – para ela, e para outros racistas crentes, os negros não são filhos de Deus. Provavelmente deveriam estar na selva com os outros macacos. Que horror, que vergonha, que nojo”.

Cinha Jardim “indiferente” a críticas

Contactada pela nossa revista, Cinha Jardim mostra-se “indiferente” a este tipo de notícias. “São muitos anos… Há pessoas que dizem coisas piores. Não me incomoda mesmo nada, a sério, já tenho uma capa protetora. Essa pessoa é-me completamente indiferente, nem sabia quem ele era”, referiu à Nova Gente Cinha Jardim.

Recorde um dos últimos comentários polémicos de Cinha Jardim:

Texto: Mariana de Almeida, com Filipa Rosa; Fotos: Impala e reprodução Instagram

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