Catarina Furtado arrasada e acusada de “ridicularizar protesto”

Catarina Furtado juntou-se à campanha solidária em protesto pela morte de Mahsa Amiri, mas o momento em que se mostra a cortar o cabelo valeu-lhe várias críticas.

Catarina Furtado decidiu cortar o próprio cabelo como forma de protesto pela trágica partida de Mahsa Amiri – a jovem, de 22 anos, que morreu por usar de forma incorreta o o véu islâmico ‘hijab’ -, e partilhou um vídeo onde surge de tesoura na mão, tal como outros rostos internacionais também o fizeram. Contudo, a apresentadora da RTP1 foi duramente criticada.

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Numa tentativa de se mostrar solidária com os com as causas de Masha Amini e revoltar-se contra a agressão exercida contra as mulheres iranianas, pedindo mais liberdade, Catarina Furtado pegou numa mexa e cortou apenas uma parte muito pequena dos fios. A polémica instalou-se.

Apresentadora da RTP duramente criticada

Acusada de “ridicularizar um protesto”, Catarina Furtado acabou por eliminar a referida publicação, sem prestar qualquer reação pública após as críticas e piadas de que foi alvo.

Catarina Furtado apaga vídeo e reage às críticas

Foi também nas redes sociais que a apresentadora quebrou o silêncio e reagiu aos ataques que lhe têm sido feitos. “Depois de ter colocado um vídeo a participar na corrente mundial de apoio às raparigas e mulheres do Irão mortas e violentadas pela polícia moral, houve quem criticasse. Não aceito que se desvirtue o sentido maior de uma campanha que visa não deixar esquecer um tema tão urgente, por isso o retirei. Na minha casa virtual só entra quem é verdadeiramente solidário e empático com o sofrimento. Infelizmente sei bem do que falo porque há 22 anos que trabalho estas violações dos direitos humanos, sobretudo com base no género”, começa por escrever num longo texto que é ilustrado com uma imagem em que aparece ao lado de uma das bolseiras do associação Corações com Coroa. “Precisamos que existam mais jovens mulheres em lugares de decisão, escolas sem discriminação, com incentivo ao pensamento critico, à análise transformadora e à justiça social. É essencial Educação Sexual Compreensiva em contexto escolar e em programas de atendimento que escutem, ensinem, informem, apoiem, sem doutrinar”, acrescenta.

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais

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