Carolina Loureiro chora pelo pai: «Ele nunca disse gosto de ti»

Carolina Loureiro assume que a relação com o pai é fria e que este nunca lhe disse «gosto de ti». A atriz revela ainda que nunca quis aceitar o divórcio dos pais.

Nervosa e com a voz trémula. Foi assim que Carolina Loureiro, de 27 anos, falou sobre o pai em entrevista a Daniel Oliveira, emitida no programa Alta Definição, da SIC, de sábado, 7 de setembro. A infância da protagonista de Nazaré, novela que estreia esta segunda-feira, 9 de setembro, na antena da estação de Paço de Arcos, deu o mote à conversa. A atriz era uma pequena Tarzan, disse a própria, uma verdadeira aventureira que dava «bastantes dores de cabeça» à mãe. Era esta quem estava sempre presente, já que o pai, que vive atualmente em Cabo Verde, «viajava muito». «A minha mãe é que sofria mais comigo», afirma.

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«Ela diz-me sempre que tem muito orgulho em mim e que me ama e o meu pai nunca me disse isso», começa por afirmar Carolina. «Sempre estive habituada a que ele não estivesse presente e, por mais incrível que pareça, é a primeira pessoa a quem eu gosto de contar as minhas conquistas. Adoro contar à minha mãe, como é óbvio, mas sinto uma grande necessidade de contar ao meu pai: ‘consegui isto’», explica.

Carolina Loureiro assume que esteve sem falar com o pai

A atriz revela que o progenitor nunca lhe disse ‘gosto muito de ti’. Acredita que é por isso que sente «tanta necessidade» de lhe contar o que a vida lhe tem proporcionado desde que se estreou em TV na série Morangos com Açúcar, em 2011: «É para algum dia ter essas palavras. Eu e o meu pai temos uma relação muito fria e eu sou um bocado fria também por causa dele», prossegue. «Sempre tive uma relação um bocado distante com o meu pai. Houve uma altura em que nem sequer falávamos um com o outro», diz Carolina Loureiro, admitindo que, agora que «já» cresceu, consegue entender o que em criança e adolescente não percebia.

«Disse-lhe que gostava dele uma vez»

Foi numa passagem de ano que «estava longe» que disse ao pai que «gostava dele». Foi a única vez. «Enviei uma mensagem igual para a minha mãe e para o meu e estava lá [escrito]… Nunca tinha dito», conta, com um sorriso nervoso. Carolina recorda ainda que tinha 19 anos quando os progenitores se divorciaram. «Não tinha ferramentas emocionais», frisa, para lidar com essa separação e «nunca» a «quis aceitar». Na época, já vivia em Lisboa e deixou os irmãos, em Pombal, onde nasceu, «a passar por tudo sozinhos». «Eu não queria pensar muito nas coisas, até ao dia em que me caiu a ficha… Foi horrível», desabafa. «O tempo não cura. Faz com que se aceite, mas não se esquece», diz ainda a artista.

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