Artur Albarran, internado há mais de uma semana por ter contraído covid-19, já deixou a Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Amadora-Sintra. O antigo jornalista, de 68 anos, foi diagnosticado com o novo coronavírus no IPO (Instituto Português de Oncologia), quando estava a fazer tratamentos contra um cancro raro com o qual tem travado uma dura batalha desde 2011.

De acordo com fonte hospitalar, em declarações a um jornal diário, Artur Albarran “registou evolução favorável do estado de saúde e já está em enfermaria”. O CM avança ainda nesta quinta-feira, 2 de setembro, que, quando foi transferido para o Hospital Amadora-Sintra, o empresário necessitou de cuidados de saúde diferenciados, devido ao agravar dos sintomas provocados pela infeção.

Artur Albarran suspeito de branqueamento de capitais

Albarran ingressou os quadros da RTP nos anos 80 e fundou o programa Grande Reportagem. Foi o enviado especial do canal à Guerra do Golfo, em 1991, e, no ano seguinte, acompanhou também o conflito na Somália. Em 1993, mudou-se para a TVI e, três anos depois, assina com a SIC, onde troca a Informação pelo Entretenimento e se torna o rosto de vários programas, como A Cadeira do Poder e Acorrentados.

Em 1997, Albarran abandonou o mundo da televisão e tornou-se empresário. Em 2005, foi alvo de uma investigação do Ministério Público, suspeito de branqueamento de capitais e falsificação de documentos. Chegou a ser detido pela Polícia Judiciária por suspeita de crimes económicos e branqueamento de capitais, mas nunca houve uma acusação. Depois da detenção, saiu com termo de identidade e residência e, ao fim de sete anos, o caso foi arquivado.

Texto: Patrícia Correia Branco;
Foto: Impala

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