Ângela Ferreira vai mesmo engravidar do marido que morreu

O caso de Ângela Ferreira foi tornado público no início de 2020 na reportagem “Amor sem Fim”, da TVI. Jornalista que divulgou a história vai ser padrinho do bebé.

O caso de Ângela Ferreira, que queria engravidar do marido depois de este ter morrido, emocionou o país no ano passado. Este sábado, dia 11 de setembro, a mulher esteve no programa “Em Família”, da TVI, e mostrou-se muito feliz com o desfecho do processo, pois vai mesmo ter um filho.

Maria Cerqueira Gomes e Ruben Rua receberam Emanuel Monteiro, o jornalista do canal de Queluz de Baixo que deu a conhecer a história de Ângela Ferreira na reportagem “Amor Sem Fim”. E foi o próprio que contou que a lei que irá permitir à mulher engravidar está quase aprovada. “O caso da Ângela está praticamente resolvido. A lei já foi aprovada no Parlamento para que ela possa engravidar. Entretanto, foi vetada pela Presidência da República e teve de voltar ao Parlamento para sair uma versão final para que ela possa finalmente engravidar do Hugo”, começou por dizer.

“A Presidência vai acabar por aprovar, porque a lei não foi aprovada por uma questão que tinha que ver com heranças, mas que não vai interferir no processo”, explicou ainda o jornalista, que se mostrou emocionado ao ver, logo a seguir, entrar Ângela Ferreira.

Os dois deram um sentido abraço e foi bem visível o sorriso de Ângela Ferreira. No meio da conversa com os apresentadores do programa, a mulher acabou por fazer uma revelação sobre o futuro bebé: “Um dos padrinhos será o Emanuel Monteiro”. Questionada depois por Maria Cerqueira Gomes e Ruben Rua se já tem nome para o bebé, disse que, se for menino, vai chamar-se Guilherme e, se for menina, Vitória.

Como a TVI descobriu a história de Ângela Ferreira

No final de outubro de 2019, o jornalista Emanuel Monteiro estava na redação da TVI e resolveu consultar, por acaso, as mensagens enviadas por espectadores para a página de Facebook do programa de grande reportagem de Alexandra Borges. O destino quis que lê-se apenas uma: aquela que tinha sido enviada por Ângela Ferreira, “uma mulher que dizia que queria engravidar do marido que já tinha falecido, e que a lei não permitia”.

Desde esse dia, o repórter deixou-se levar por esta história real e a primeira parte da reportagem foi emitida a 3 de janeiro de 2020, num especial de quatro episódios. Uma minissérie documental que resultou de “três meses de trabalho, com muitos dias a durarem 48 horas, e muitas noites por dormir”, e que tornou público o “amor sem fim” dessa mulher, Ângela, pelo marido, Hugo, que perdeu a vida para o cancro com apenas 29 anos.

Texto: Patrícia Correia Branco; Fotos: Reprodução TVI

 

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