Ana Lúcia Matos chora, diz não perceber de impostos e acusa marido de prática de crimes

Ana Lúcia Matos é acusada de fraude fiscal, mas durante o depoimento terá assumido que nunca suspeitou da origem do dinheiro. Marido da apresentadora tinha duas identidades. Saiba mais detalhes!

Ana Lúcia Matos e o marido, Max Cardoso, são dois dos 14 arguidos apanhados no âmbito da operação Admiral, que em Portugal defraudou 300 milhões de euros, detidos pela Polícia Judiciária no passado dia 29 de novembro. A apresentadora saiu em liberdade esta sexta-feira, 2 de dezembro, e já foi ouvida pelo tribunal.

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Segundo uma publicação diária, Ana Lúcia Matos emocionou-se durante o depoimento e terá negado estar envolvida em qualquer esquema de fraude fiscal, garantindo que não percebe nada de impostos e que nunca suspeitou da origem dos valores avultados, uma vez que o marido lhe dizia que fazia investimentos de risco. Ainda assim, reconheceu que o dinheiro poderia advir de crimes praticados pelo companheiro, avança o Correio da Manhã.

Além disso, Ana Lúcia Matos, que invocou ao juiz o facto de ser mãe de dois filhos – uma menina com três anos e um outro de 22 meses – e confessou que Max tentava fugir ao máximo ao fisco, argumentado que ele tinha residência em França e que não queria liquidar impostos em Portugal. Mais, a apresentadora referiu ainda que o marido tinha várias contas bancárias no estrangeiro, como por exemplo, no Dubai, e que tinha conhecimento que este já tinha sido condenado por fraude em França.

Marido de Ana Lúcia Matos tinha duas identidades

A megaoperação que desmantelou aquela que é a maior fraude fiscal de sempre na europa e que era realizada através de negócios de vendas de telemóveis online apurou que o empresário luso-francês teria duas identidades, em que uma delas era falsa, dois passaportes e dois números de contribuinte. De acordo com o Correio da Manhã, nem a mansão de luxo, nem o Porsche do casal estavam em nome de Max Cardoso.

Segundo a mesma fonte, o empresário, que ainda continua preso e que tem sido apontado como um dos cabecilhas da rede de fraude fiscal, recusou-se a prestar declarações. Este último terá apenas dito que estava desempregado desde junho deste ano e que apenas trabalhou numa loja de roupa em França, cujo ordenado seria de 1300€ por mês.

As medidas de coação serão conhecidas na terça-feira às 11 horas, e todos os arguidos vão ter de marcar presença em tribunal.

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais

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