Vírus do Papiloma Humano: O que é e como se manifesta

O Vírus do Papiloma Humano é responsável várias infeções e, maioritariamente, não apresenta sintomas. Saiba como proceder.

Vírus do Papiloma Humano: O que é e como se manifesta

O vírus do Papiloma Humano ou HPV é responsável por um elevado número de infeções, que maioritariamente são assintomáticas. É uma das infeções de transmissão sexual mais comuns a nível mundial e pode ser transmitida mesmo com preservativo.

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«Na população sexualmente ativa, 50 a 80% dos indivíduos adquirem infeção por HPV nalguma altura da sua vida, apesar de, na grande maioria dos casos, não haver evolução para doença sintomática», pode ler-se no site da CUF.

O cancro do colo do útero, o segundo tipo de cancro mais frequente na mulher em todo o mundo, é a doença mais relevante associada à infeção por HPV, especialmente quando não é detetado precocemente, evoluindo para formas invasivas. Aproximadamente 100% dos casos de cancro do colo do útero estão relacionados com infeção por HPV.

Como se manifesta?

Geralmente o HPV provoca uma infeção silenciosa em que muitos dos infetados não têm sintomas. O aparecimento de verrugas é possível, mas podem não estar visíveis por se encontrarem numa parte interna do corpo.

As verrugas anogenitais, também chamadas condilomas, podem apresentar-se como pequenas lesões elevadas, tipo couve-flor, ou podem ser planas. Nas mulheres, as verrugas podem aparecer na vulva, colo do útero, coxas, ânus, reto, ou uretra. O HPV não parece afetar a capacidade de engravidar. Em situações muito raras, o HPV pode alojar-se na orofaringe da criança infetada durante o parto.

Papanicolau é de extrema importância na deteção deste vírus

O Papanicolau deve ser realizado anualmente de forma a identificar alterações precoces das células do colo, permitindo o tratamento e vigilância. Este teste de rotina é uma ferramenta de rastreio importante, uma vez que não há forma de saber em que pessoa o vírus vai persistir ou evoluir para cancro.

«O teste do HPV-DNA, que possibilita a caracterização genética do vírus, está disponível em Portugal, mas não faz parte de um rastreio regular. Este teste mais específico pode estar recomendado em situações de alterações do colo, detectadas pelo teste de rastreio», refere a mesma página.

«A vacina é fundamental»

«A vacina é fundamental» e deve ser feita pelas mulheres, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação, ou consoante recomendação médica. Existem duas vacinas que oferecem proteção para os tipos 16 e 18, responsáveis por cerca de 70% de casos de cancro do colo do útero.

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