Em 2 de junho, exatamente ao meio dia, cerca de 6,8 milhões de pessoas que vivem na Ucrânia deixaram o país para fugir à incompreensível agressão russa, permanente ou temporariamente. Como mostra o gráfico no final do artigo – baseado em dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) –, a maioria das pessoas que fogem cruzam a fronteira polaca.

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Cerca de 3,6 milhões de refugiados chegaram ao vizinho ocidental da Ucrânia a pé, em autocarro, carro ou comboio em busca de segurança da invasão russa, de acordo com registos do governo. Além da Polónia, a Roménia e a Hungria carregam igualmente o enormíssimo peso da onda de refugiados entre os países vizinhos da Ucrânia. Como observa o ACNUR, estima-se que 2,2 milhões de pessoas já terão regressado à Ucrânia. Como não é claro se estes movimentos são temporários ou permanentes e os movimentos transfronteiriços permanecem altamente imprevisíveis devido à situação volátil do país, o valor não foi subtraído ao total.

Após diversas tentativas fracassadas de tomar o controlo de importantes sedes do poder, como Kiev, o presidente Putin virou as atenções para as regiões de Luhansk e Donetsk, no leste da Ucrânia, na tentativa de aumentar o território ocupado pelos estados separatistas do mesmo nome, que não foi reconhecido como independente por 192 membros das Nações Unidas.

Statista

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