Quando Elon Musk lançou uma questão no Twitter em 25 de março, a perguntar aos seguidores se o Twitter aderiu rigorosamente aos princípios da liberdade de expressão, acrescentou um aviso: o de que “as consequências da questão serão importantes”. Um dia depois, após a maioria ter votado “não”, Musk chegou à conclusão de que o suposto fracasso do Twitter em seguir esses princípios “mina fundamentalmente a democracia”. E ponderou publicamente sobre o que deveria ser feito. “É necessária uma nova plataforma?” Naturalmente, alguns dos seguidores sugeriram que ele, o homem mais rico do mundo, com uma fortuna pessoal avaliada ligeiramente acima de 274 mil milhões de euros, deveria simplesmente comprar a plataforma. Mal sabiam que, naquele momento, Musk já havia acumulado uma parte considerável das ações do Twitter…

Elon Musk adquire 73,5 milhões de ações do Twitter

De acordo com um documento da SEC publicado na segunda-feira, Musk havia adquirido 73,5 milhões de ações do Twitter até 14 de março, tornando-o no maior acionista da empresa com uma participação de 9,2%. Dado que o pedido é para uma participação passiva, Musk não parece estar interessado em controlar a empresa e, apesar da sua natureza franca, nada disse sobre as suas intenções. Do ponto de vista puramente financeiro, o investimento valeu a pena. Depois divulgada a notícia do seu investimento, as ações do Twitter subiram 27%, elevando os ganhos de Musk até aos 714 milhões de euros. Ironicamente, o ganho neste único dia, mesmo que seja apenas no ‘papel’, supera os lucros combinados que o Twitter obteve nos últimos três anos. Na verdade, é mais do que a empresa fez desde a sua fundação, enquanto lutava para alcançar a o lucro, acumulando perdas consideráveis ​​ao longo do caminho.

Statista

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