Um milhão de segundos são quase 12 dias. Mil milhões de segundos equivalem a quase 32 anos. De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, o fundador da Tesla, Elon Musk, acumulou um património líquido de cerca de 238 mil milhões de dólares (225 mil milhões de euros). Se ele, que tem atualmente 50 anos, começasse a gastar um dólar por segundo (sem acumular mais riqueza e se o valor do dólar não subisse nem descesse), não viveria para gastar toda a fortuna – que duraria mais de 7.600 anos.

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Musk lidera o ranking das pessoas mais ricas do mundo publicado pela Bloomberg. Assim como ele, quase todas as outras dez pessoas mais ricas do mundo fizeram fortuna com negócios fora dos Estados Unidos. O magnata do luxo Bernard Arnault, de França, cujo conglomerado LVMH engloba marcas como Louis Vuitton, Christian Dior, Givenchy, Moët e Hennessy, é uma das exceções. O presidente da Reliance Industries e indiano Mukesh Ambani ocupa atualmente a 10.ª posição com um património líquido de 89 mil milhões de dólares (84 mil milhões de euros).

A empresa herdada por Ambani começou nos têxteis sintéticos, mas tornou-se numa multinacional que abrange petroquímica, turismo e telecomunicações. Foi manchete em outubro do ano passado ao inscrever por breves momentos o seu nome no clube exclusivo daqueles que têm US$ 100 bilhões – tendo sido o 11.º indivíduo a consegui-lo.

Com a covid-19 e a guerra na Ucrânia a causarem ainda frequentes perturbações no mercado de ações, o património líquido de Ambani está atualmente abaixo dessa linha e outro incidente pode ainda perturbar o multimilionário: o colega indiano Gautam Adani está a aproximar-se dele no ranking dos multimilionários. O fundador do Adani Group, o maior operador portuário da Índia, chegou a ultrapassar por momentos Ambani em património líquido no início de fevereiro. A riqueza de Gautam Adani cresceu de forma impressionante nos últimos anos, tornando provável que ele acabe por ficar à frente de Ambani – ou ainda mais – no top 10 de indivíduos super-ricos do mundo.

Statista

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