
Coisas que m’ encanitam (não é muito, porque a paixão está lá…)
O booklet é um lindo booklet. Boa conceção, bom offset, papel de lustro, com relevo, boa fotografia.
Mas… Foi neste “mas” que a porca torceu o rabo. A região é o Alto Minho. Quando chego à parte da cultura gastronómica vejo, primeiro, uma garrafa de vinho D. Maria na mesa.
Um vinho muito bom, que nunca acabe, que nunca nos falte na mesa, mas que é… alentejano! E perguntei a um dos 15 gajos porreiros que vivem no meu sótão a que muita gente chama cérebro se “não havia um Vinhão”. “Não havia um vinho verde marcante, com uma região tão rica e distinta, na produção de vinhos verdes?”
E depois a mostra de pratos. Bacalhau, arroz do mar… encantado da vida. É o porto de Viana, o Oceano, o fiel amigo, compro tudo. Menos “aquilo”. Que me parece ser uma dourada de viveiro, calibre 400/500, porque enche o prato.
Com um bocadinho de sorte, não é da Grécia, das que vivem em gaiolas, que ao grelhar cheiram à ração que lhes dão, a fritos. Mas em mau. Repito: o booklet é lindo e emociona-me. Como sou cozinheiro, emulsiona-me. Mas… não havia rojões?
Vejam lá isso.
Precisam de um consultor gastro/emocional?
Team DaCozinha, Joe Best
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