25 coisas que me tiram do sério no Facebook – por Ana Prista
O auto-elogio na forma de resultado de teste de grande acuidade científica, baseado no nome ou noutra porcaria qualquer, do tipo, “Você é uma Mãe Coragem”, “Você é uma sobrevivente”, “O seu Q.I. é 145” ou… o meu preferido, “O seu maior defeito é o orgulho”.
1 – A incapacidade de compreender a ironia.
2 – Os erros ortográficos.
3 – A frase “Primeiro os nossos”.
4 – O apelo a “compartilhar” para “salvar o pequeno Leandro” que está a morrer de progéria, amén.
5 – As indiretas indecifráveis do género… “Um dia, farto-me disto, e aí vais ver, tu sabes quem és!”.
6 – A narcísica atualização da fotografia de perfil três vezes por dia (normalmente, são todas iguais).
7 – O auto-elogio na forma de resultado de teste de grande acuidade científica, baseado no nome ou noutra porcaria qualquer, do tipo, “Você é uma Mãe Coragem”, “Você é uma sobrevivente”, “O seu Q.I. é 145” ou… o meu preferido, “O seu maior defeito é o orgulho”.
8 – As ameaças do género: “Decidi fazer uma limpeza ao meu Facebook. Só ficará quem realmente conta”.
9 – O copy paste de textos absurdos que pretensamente proíbem o Facebook de utilizar fotografias e outros dados que as pessoas pespegam, de livre vontade, no…Facebook!
10 – As correntes, essa ode à superstição. Sobretudo quando inclui um comentário pessoal do estilo “tentar não custa”, “nunca se sabe” ou “pelo sim, pelo não”.
11 – A moda de lançar desafios. Não me nomeiem para nada disso, por favor.
12 – As congratulações de aniversário dirigidas a velhinhos e a criancinhas que não têm Facebook e que, não raras vezes, nem sequer sabem ler, do tipo “Parabéns, meu querido filho, meu tesouro, pelo teu primeiro aninho de vida, és tudo para mim!”.
13 – Os posts escritos com o intuito de estabelecer comunicação com pessoas falecidas.”.
14 – Os convites para jogar Candy Crush.
15 – A atribuição de pensamentos da treta ao Papa Francisco, ao Gandhi, ao Einstein e ao Fernando Pessoa.
16 – A irreprimível vontade de exibir imagens do carro novo.
17 – A citação de autores que claramente nunca foram lidos por quem os publica.
18 – As citações do Pedro Chagas Freitas.
19 – Os comentários que consistem na frase “sem comentários”.
20 – O passar a vida a reclamar no Facebook: “Arranja uma vida! Só sabes reclamar no Facebook!”.
21 – As eternas discussões entre portugueses e brasileiros.
22 – A partilha de imagens dos bifes de peru com esparguete que fizeram para o almoço. Não são ostras com champanhe, são bifes de peru com esparguete.
23 – Todas as adaptações do “Keep calm & carry on”.
24 – A dificuldade em distinguir o Facebook do Linkedin.
25 – A ausência dos botões “Não gosto”, “WTF” e “Seriously?”.
Ana Prista | jornalista arrependida
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