Supertaça Europeia será disputada em Atenas e não em Kazan

A Supertaça Europeia de futebol deste ano, que estava prevista ser disputada em Kazan, na Rússia, vai ser realizada em Atenas, na Grécia, anunciou hoje a UEFA, após a reunião do comité executivo do organismo, em Nyon.

Supertaça Europeia será disputada em Atenas e não em Kazan

“O Comité Executivo da UEFA decidiu realocar a Supertaça Europeia de 2023 de Kazan para Atenas”, pode ler-se no comunicado divulgado no site oficial da UEFA sobre as decisões que saíram daquela reunião. O jogo que irá opor o vencedor da Liga dos Campeões ao vencedor da Liga Europa terá lugar no Estádio Georgios Karaiskakis, reduto do Olympiacos, em 16 de agosto.

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A partida estava inicialmente marcada para Kazan, mas, face à guerra na Ucrânia, despoletada pela invasão russa, a UEFA optou por alterar o local em que será disputado o troféu. As equipas russas tinham sido banidas, desde 28 de fevereiro do ano passado, das competições organizadas pela UEFA e pela FIFA – incluindo o Campeonato da Europa e o Campeonato do Mundo – sendo que o Comité Olímpico Internacional também aconselhou os organismos desportivos a impedirem que a Rússia acolha e organize eventos.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas – 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus –, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento. A invasão russa – justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas. A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

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