Salah doa 450 mil euros ao Egipto para tratar doentes de covid-19

Salah já antes tinha doado equipamento médico e ambulâncias, que operam no Egipto desde o ano passado.

Salah doa 450 mil euros ao Egipto para tratar doentes de covid-19

O internacional egípcio Mohamed Salah e jogador do Liverpool doou 400 mil libras, equivalentes a 450 mil euros, para ajudar o seu próprio país no tratamento de doentes de covid-19. A doação foi entregue em Nagrig, cidade-natal do futebolista, por intermádio da Nagrig Charity Association, instituição de caridade que criou em 2017. Além de verbas em dinheiro e de equipamentos, Salah já tinha doado várias ambulâncias, que operam na cidade desde julho do ano passado.

«As ambulâncias têm sido de extrema importância na ajuda aos doentes com covid-19»

Nagrig fica a 130km do Cairo, capital do Egipto, onde a segunda vaga de contaminação pelo novo coronavírus é particularmente preocupante. “Temos 14 cilindros de oxigénio na Associação de Caridade Mohamed Salah, que vamos utilizar no socorro aos pacientes de Nagrig, bem como aos de algumas cidades vizinhas”, diz Hassan Bakr, diretor da instituição de caridade. “Também temos uma unidade de ambulâncias construída por Mohamed Salah, a funcionar desde julho de 2020. As ambulâncias têm sido de extrema importância na ajuda aos doentes com covid-19, no transporte de pacientes para os hospitais de isolamento”, acrescenta.

Boas ações de Salah não de agora

Salah testou positivo para a covid-19, em novembro do ano passado, quando estava ao serviço da seleção de futebol do Egipto. Ficou assintomático, mas teve de cumprir as regras de isolamento antes de regressar ao Liverpool, na Inglaterra, onde é um dos mais bem pagos futebolistas da atualidade. Não é a primeira vez que uma ação de caridade de Salah é noticiada. Em outubro de 2020, por exemplo, o nome do jogador circulou na imprensa inglesa pelo mesmo motivo, quando foi filmado por câmaras de videovigilância a socorrer um sem-abrigo vítima de maus-tratos por parte de um grupo de adolescentes embriagados.

Imagem: Reprodução Facebook

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A comunidade científica aconselha a deixar a vacinação dos idosos para depois da ‘caça’ às borboletas sociais: os supercontagiadores. Até agora, as ferramentas para impedir os surtos têm sido contundentes. impuseram-se bloqueios nacionais e ordens de distanciamento social universal a todos, independentemente da probabilidade de transmissão da doença.

O fornecimento da vacina será limitado – até simbólico – até meados de 2021 ou até mais tarde. Será necessária uma estratégia mais precisa e personalizada. Por isso, quem deve receber primeiro a vacina – além de, obviamente, os profissionais de Saúde e das forças de Segurança – idosos trancados em lares, meses a fio sem o abraço de familiares, ou os tais 20% da regra 80/20, os supercontagiadores, as borboletas sociais? [… continue a ler aqui]

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