Patrícia Mamona barrada à porta de uma discoteca em Lisboa
A atleta fala que não foi tratada corretamente por funcionários à porta do espaço nocturno.
Patrícia Mamona publicou na rede social Instagram esta madrugada que foi impedida de entrar na discoteca Lux Frágil na passada sexta-feira, em Lisboa. A atleta do Sporting revela ainda ter sido tratada “de maneira diferente”, acusando assim o estabelecimento de racismo.
No final da polémica publicação, Patrícia ainda deixa hashtags em inglês com mensagens como: “Não estava à espera”, “extremamente triste”, “desrespeito” e “perfil racial”. A atleta portuguesa de triplo salto conquistou o campeonato da Europa da disciplina em 2016.
“Quando vês pessoal a entrar de chinelos e sem convite mas (ya vou ser simpática) te tratam de maneira diferente pk tu e os teus black friends [amigos negreos] bem vestidos e tal não se enquadram ao perfil da LUX (edited) triste mas acontece! Enfim….bye 😔 NEXTTT”, relatou Patrícia Mamona.
Já não é a primeira vez que um atleta é alvo de acusações raciais à porta de espaços nocturnos na capitla. Nélson Évora foi também impedido de entrar na discoteca Urban Beach em abril de 2014. Em resposta, o campeão olímpico de triplo salto partilhou fotos com amigos a comer banana com a hashtag #somostodosmacacos.
“Na noite de 19 de Abril os meus amigos fizeram-me uma surpresa e levaram-me para a discoteca Urban Beach. Éramos um grupo de 16 pessoas com mesas pré-reservadas e não é que somos surpreendidos pelos responsáveis daquele espaço público. Porquê? ‘Demasiados pretos no grupo!!!Estarei a exagerar ou foi mesmo racismo?”, contou na altura o também atleta do Sporting. Na altura, a discoteca ficou-se apenas por recusar tal atitude racista.
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Foto: Reprodução Instagram
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