Novas imagens mostram como Pedro Pinho agrediu repórter [vídeo]

Novas imagens mostram o empresário Pedro Pinho em ‘cima’ do repórter da TVI enquanto lhe tenta tirar o tripé. É Vítor Baía quem tenta serenar os ânimos e terminar com a agressão.

A agressão do empresário Pedro Pinho a um repórter da TVI tem motivado o repúdio de várias entidades.

Agora, a Sport TV+ revelou novas imagens sobre o incidente ocorrido no exterior do estádio, após o empate a uma bola entre o FC Porto e o Moreirense.

Na gravação agora disponibilizada, é Vítor Baia – vice-presidente dos dragões – quem tenta serenar os ânimos e separar Pedro Pinho do repórter. É também visível que o agressor tenta tirar o tripé ao repórter. Pinto da Costa, a poucos metros, nada fez.

As proporções tomadas pelo incidente levaram o presidente dos dragões a contactar o diretor de informação da TVI, Anselmo Crespo. Na chamada, garantiu que Pedro Pinho não integrava a comitiva do FC Porto.

“O presidente Pinto da Costa ligou-me poucos minutos antes de eu entrar para este estúdio para se solidarizar e também condenar qualquer ato de violência, este em particular. Ele teve essa atenção institucionalmente. Quis também deixar claro que este senhor não só não pertence ao FC Porto como não integrava a comitiva do clube. Não assistiu ao jogo a convite do clube. Foi esta a versão que Pinto da Costa acabou de me dar”, disse Anselmo Crespo.

No entanto, de acordo com o jornal A Bola, Vítor Baia pediu desculpas à equipa da estação televisiva pelo sucedido em nome do clube, contrariando assim as palavras de Pinto da Costa.

Crime punível com pena de prisão

De acordo com o artigo 132.º do Código Penal, a agressão a jornalista no exercício das suas funções é, à luz da lei, um crime publico, punível com pena de prisão até quatro anos.

Além disso, importa acrescentar que, por se tratar de um crime público, não é necessária a formalização de uma queixa para que a GNR atue. Tampouco admite desistência.

Nas imagens posteriormente divulgadas pela TVI, é audível o apelo do repórter ao agente da GNR ali presente que identifique o homem que o estava a agredir. Tendo presenciado a agressão, a GNR poderia ter detido Pedro Pinho por flagrante delito.

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