«Não me sinto aquele velho que as pessoas dizem», diz Quaresma

O futebolista Ricardo Quaresma explica que não sente o peso dos 37 anos quando joga pelo Vitória de Guimarães, depois de, na quinta-feira, ter marcado ao Nacional de ‘trivela’, para a 12.ª jornada da I Liga portuguesa.

«Não me sinto aquele velho que as pessoas dizem», diz Quaresma

Ricardo Quaresma explica que não sente o peso dos 37 anos quando joga pelo Vitória de Guimarães, depois de, na quinta-feira, ter marcado ao Nacional de ‘trivela’, para a 12.ª jornada da I Liga portuguesa.

Internacional português em 80 ocasiões, o extremo marcou até agora dois golos em 16 partidas pelos vimaranenses na época de regresso ao futebol português e disse sentir-se bem integrado num plantel “jovem”, com elementos de “qualidade” que mostram vontade de aprender.

“Dou-me bem com toda a gente. Temos um grupo fantástico, um grupo jovem, mas com bons miúdos, que querem aprender e têm qualidade. Não me sinto aquele velho que as pessoas dizem no meio deles. Gosto de lhes dar essa confiança para poderem partilhar algumas brincadeiras comigo. Esse espírito de grupo reflete-se dentro de campo”, sublinhou, em declarações publicadas no sítio oficial vitoriano.

Quaresma abriu o caminho à reviravolta que permitiu aos minhotos vencerem os madeirenses por 3-1, num lance em que inicialmente pensou fazer uma tabela com o lateral direito Sacko, antes de optar pela ‘trivela’, gesto que o tem distinguido numa carreira com duas décadas.

“Tive a felicidade da bola ficar ali e só pensei em rematar à baliza. Fui feliz. Sobre o festejo, o Sacko está sempre a fazer essa dança no balneário e disse-lhe que, num dia em que marcasse, iria dançar com ele. É sempre importante marcar, mas ainda mais quando conseguimos ajudar a equipa a vencer. O que me deixa feliz é ajudar o meu clube a conquistar os objetivos”, referiu.

Para o antigo jogador de clubes como Sporting, FC Porto, FC Barcelona, Chelsea, Inter Milão e Besiktas, a “evolução” do Vitória tem permitido às “individualidades sobressaírem” e facilitado a tarefa de servir os avançados a partir de cruzamentos, seja da direita ou da esquerda.

“É bom termos avançados como o Estupiñán [que marcou frente ao Nacional]. Tanto o Óscar [Estupiñán], como o Bruno Duarte, o [Lyle] Foster e o Noah [Holm] aparecem bem na área. Como extremo, só tenho de fazer o meu trabalho, que é cruzar e ajudá-los a fazer golos para ajudar a equipa. Jogar na esquerda ou na direita não faz grande diferença para mim e para o [Marcus] Edwards”, observou.

Quaresma prometeu ainda que a formação vimaranense, sexta classificada, com 23 pontos e um jogo em atraso, com o Farense, da 14.ª jornada, reagendado para 17 de fevereiro, vai a Famalicão para vencer a equipa local, às 20:15 de domingo, em jogo relativo à 15.ª ronda.

“O nosso objetivo é ir a Famalicão ganhar. O Vitória tem de entrar nos jogos sempre para ganhar. É esse o pensamento”, resumiu.

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