Jogador de futebol acusado de traição condenado à pena de morte

O clima de tensão parece não ter fim no Irão. O jogador de futebol Amir Nasr-Azadani foi condenado à pena de morte por defender os direitos das mulheres.

O jogador Amir Nasr-Azadani, de 26 anos – que vestiu a camisola pelo Sepahan e Persepolis, dois dos principais clubes de futebol do Irão – foi, esta segunda-feira, dia 13 de dezembro, condenado a pena de morte por ser considerado um dos responsáveis pela morte de três polícias durante as manifestações contra a tráfica partida de Mahsa Amini, a 25 de novembro.

Jogador foi detido dois dias depois

De acordo com o Daily Mail, o futebolista do Irão, juntamente com outros oito homens, foram acusados de traição e de tentativa de organizar um golpe de estado por terem ido para as ruas contestar por liberdade e por respeito pelos direitos das mulheres depois da morte da jovem de 21 anos, acusada de não usar o hijab da forma correta. Dois dias depois o jogador de futebol foi detido.

Já esta segunda-feira, dia 12 de dezembro, o portal IranWire divulgou uma lista de 28 pessoas condenadas à morte, entre elas, Amir Nasr-Azadani, à qual levou o sindicato internacional de jogadores profissionais de futebol (FIFPro) reagir nas redes sociais.  “A FIFPro está chocada e doente com os relatos de que o jogador profissional Amir Nasr-Azadani enfrenta pena de morte no Irão depois de fazer campanha em defesa dos direitos das mulheres e do direito à liberdade no seu país. (…) Estamos solidários para com o Amir e pedimos a remoção imediata do castigo”, pode ler-se em comunicado, na qual foi exigido a anulação imediata da sentença.

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes Sociais

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