Cristiano Ronaldo: “Guardo as cinzas do meu filho. Falo com ele todos os dias”

Naquela que será a parte mais emotiva da polémica entrevista, Cristiano Ronaldo recorda a morte do filho, o momento mais complicado da sua vida.

Acaba de ser revelado o excerto daquele que será o momento mais emotivo da polémica entrevista de Cristiano Ronaldo a Piers Morgan. Durante a conversa, o jogador português do Manchester United recorda a morte do filho no parto, em abril. Assume Cristiano Ronaldo que é dos momentos mais complicados da sua vida desde o falecimento do pai. O capitão da seleção nacional assume mesmo que nem sabia muito bem como reagir ao que se estava a passar e que não encontra uma razão para a tragédia.

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“Foi provavelmente o momento mais difícil que passei na minha vida desde que o meu pai morreu. Quando tens um filho, esperas que tudo seja normal e tens esse problema… é duro. Como seres humanos, eu e a Georgina passámos um momento difícil, porque não percebíamos por que aquilo nos estava a acontecer. Foi difícil. Para ser sincero foi difícil entender o que estava a acontecer naquela altura. O futebol continua, há imensas competições… Mas esse foi o momento mais difícil que tive na minha vida, eu e a minha família, especialmente a Gio. Foi duro”, desabafa.

Cristiano Ronaldo guarda cinzas do filho

Piers Morgan questiona ainda Cristiano Ronaldo sobre a sensação de lidar, ao mesmo tempo, com a morte de um filho e o nascimento de outro. O jogador diz ser uma situação algo “louca”. “Às vezes tento explicar à minha família e aos amigos mais próximos que nunca me senti feliz e triste ao mesmo tempo. É difícil de explicar. Não sabes se vais chorar ou sorrir, porque é algo ao qual não sabes como reagir, não sabes o que fazer”, conta.

O jogador português revela ainda que guardou as cinzas do filho junto com as do pai, que faleceu em 2005, num jazigo perto de casa. “Falo com eles a toda a hora e eles estão ao meu lado. Ajuda-me a ser uma pessoa melhor, um pai melhor. Estou orgulhoso por isso… a mensagem que eles me enviam, especialmente o meu filho”, termina.

Texto: Bruno Seruca

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