Boicote ao Mundial 2022 no Qatar longe de reunir consenso

O Mundial 2022 ficará, inevitavelmente, marcado pela polémica. São inúmeras as críticas ao local escolhido para a realização de um dos maiores eventos desportivos a nível internacional.

Boicote ao Mundial 2022 no Qatar longe de reunir consenso

Desde o anúncio da FIFA – feito em 2010 – que o Mundial 2022 teria lugar no Qatar, instalou-se a incredulidade e indignação generalizada. O historial do país em matéria de direitos humanos, juntamente com relatos de tratamento desumano aos trabalhadores migrantes e ainda as milhares de mortes que ocorreram durante a construção de novos estádios e infra-estruturas, resultaram em apelos de boicote. No entanto, apesar de todas estas situação enunciadas, a verdade é que o interesse pelo futebol parece sobrepor-se a estas temas.

Os principais resultados do inquérito

Boicote ao Mundial 2022 no Qatar está longe de reunir consenso
Fonte: Statista Global Consumer Survey

De acordo com um inquérito do Statista, relativamente ao comportamento dos adeptos ingleses, a paixão pelo jogo parece prevalecer sobre qualquer motivação para um boicote. Outra análise possível – e mais lisonjeira – remete para o facto de estes fãs poderem achar que um boicote nesta altura pouco ou nenhum impacto terá. Os adeptos podem justificar a sua (não) ação colocando a responsabilidade nas marcas que investiram grandes quantidades de dinheiro no torneio. Dito isto, apenas 10% dos inquiridos afirmaram que boicotariam as marcas que patrocinam o Mundial. Cerca de 20% pensa que os adeptos e a equipa nacional deveriam renunciar à participação. Ainda assim, apenas 4% disser que não iria assistir ao pontapé de saída, marcado para 20 de Novembro.

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