Imunidade só três semanas após a segunda dose da vacina contra a covid-19

Mais de metade da população portuguesa já tomou pelo menos uma dose e 30,1% tem a vacinação completa. O país aproxima-se das 8 milhões de doses administradas a um ritmo cada vez mais rápido.

Imunidade só três semanas após a segunda dose da vacina contra a covid-19

Mais de metade da população portuguesa já tomou pelo menos uma dose e 30,1% tem a vacinação completa. O país aproxima-se das 8 milhões de doses administradas a um ritmo cada vez mais rápido. Convém, contudo, recordar que não é por se ter tomado uma dose da vacina, ou até as duas, que se ganha imunidade à covid-19.

As vacinas não são 100% eficazes e que a resposta imunitária destas só atinge o seu pleno duas a três semanas após a imunização com duas doses, tal como afirmar especialistas ao JN.

Carlos Penha-Gonçalves, investigador do Instituto Gulbenkian de Ciência, explica que o fenómeno está mais visível porque “a transmissão no país começa a aumentar”. “Quando nós dizemos que as vacinas dão 95% de proteção quer dizer que há 5% das pessoas que não ficam protegidas. É uma proteção muito alta, mas não é absoluta. Mas se a gente vacinar 100 mil, são cinco mil que podem ficar doentes”, disse ainda ao mesmo jornal.

Mas quem tem menor proteção são mesmo os que receberam apenas a primeira dose da vacina. “Há um período de fragilidade, entre a primeira e a segunda dose, que as pessoas não respeitam. A proteção máxima a nível individual é atingida duas ou três semanas após a segunda dose”.

Recorde-se que quem está vacinado, além de se poder ficar infetado e adoecer, pode continuar a transmitir o SARS-CoV-2.

 

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