Mãe que deixou filha a morrer em casa para ir divertir-se condenada a 3 anos e meio de prisão

A menina, de 13 anos, morreu uma hora depois de a mãe se ausentar de casa. Sharon, de 45 anos, não procurou tratamento médico para a filha, abandonou-a moribunda e foi divertir-se num bar com amigos.

Robyn Goldie, de apenas 13 anos, desenvolveu peritonite e morreu em julho de 2018, na sequência de uma úlcera duodenal perfurada. A adolescente não recebeu tratamento por recusa da mãe, Sharon Goldie, de 45 anos. Em tribunal foi dado como provado que na semana anterior à morte, Robyn tentou receber tratamento, mas a mãe impediu-a. Sharon confessara-se culpada numa audiência anterior por maltratar e negligenciar intencionalmente a filha de forma a causar-lhe sofrimento desnecessário entre 12 de julho de 2017 e 26 de julho de 2018. Admitiu que não alimentou a menor e que lhe recusou roupa e aquecimento adequados, que a espancou e a incitou a fumar canábis e a beber álcool.

Mãe de 45 anos expôs filha a condições de vida anti-higiénicas, inclusive urina de gato

Em audiência subsequente, a mulher de 45 anos, de Wishaw, North Lanarkshire, no Reino Unido, confessou também culpada de expor a filha a condições de vida anti-higiénicas, incluindo urina e fezes de gato. Ao sentenciá-la nesta quinta-feira, o juiz Lord Beckett disse a Sharon que ela mostrou «considerável crueldade durante um período prolongado» e disse não haver alternativa a uma sentença de prisão efetiva. «A sua filha foi submetida a uma terrível provação de negligência e maus-tratos por si, durante um longo período. Você tinha dinheiro suficiente para providenciar alimentação à sua filha, mas optou por não fazê-lo, e em vez disso ofereceu-lhe álcool e drogas.

Robyn pediu ajuda por duas vezes, mas a mãe recusou socorrê-la em ambos os momentos

Mãe que deixou filha a morrer em casa para ir divertir-se condenada a 3 anos e meio de prisão
Adolescente pediu ajuda a um vizinho porque «não conseguia respirar, mas a mãe puxou-a para o interior de casa e trabncou-a

Em tribunal, a acusação provou que Robyn passou pelas dificuldades que viriam a ser fatais durante a semana anterior à morte. «Em 24 de julho, dois dias antes de morrer, a criança estava pálida e a tremer e disse que precisava de uma ambulância, mas a mãe recusou. E recusou igualmente a oferta de um amigo para levar Robyn ao hospital num táxi.» No dia seguinte, Robyn voltou a pedir socorro, «no jardim de casa, a um vizinho, para que chamasse uma ambulância, queixando-se de que não conseguia respirar». «Mas a mãe, Sharon Goldie, voltou a recusar ajuda e obrigou a filha a entrar em casa, trancando-a.»

«A criança estava afundada no sofá, mas você e o seu amigo foram para o jardim para continuarem a beber “porque o tempo estava bom” e ela morreu uma hora depois», confrontou o juiz

Ao descrever os factos ocorridos em 26 de julho, dia em que Robyn morreu, o juiz Lord Beckett dirigiu-se à acusada. A sua filha estava com dores naquela tarde, você deu-lhe um analgésico e foi para o bar. Quando voltou para casa, a criança estava afundada no sofá, mas você e o seu amigo foram para o jardim para continuarem a beber “porque o tempo estava bom” e ela morreu uma hora depois.» Os promotores aceitaram a confissão de culpa de Sharon Goldie pela acusação de homicídio culposo e o tribunal sentenciou-a a três anos e seis meses de prisão.

LEIA AGORA
Mulher incendeia carro com ex no interior e deixa-o gravemente ferido [vídeo]

Impala Instagram


RELACIONADOS