Juíza irrompe em lágrimas no julgamento de homicida de criança

Magistrada não conteve as lágrimas ao recordar os pormenores sórdidos do crime.

Uma juíza não conteve as lágrimas ao recordar os pormenores sórdidos do homicídio de uma menina de 8 anos. A batalha judicial, que chegou agora ao fim, refere-se a um crime que data de 2013. Donald James Smith, de 61 anos, foi acusado de matar uma menor, de a sequestrar e abusar dela. O tribunal da Flórida, nos Estados Unidos, deu como provada a culpa de Donald e condenou-a pena de morte.

Na leitura da sentença, a juíza recordou a forma «brutal e animalesca» como Cherish Perrywinkle morreu.

«Não faleceu em minutos. Teve uma morte lenta e dolorosa. Algo absolutamente cruel para uma menina de 8 anos», sublinhou.

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Segundo a mesma responsável, a menina sofreu lesões graves resultantes de estrangulação, tortura e abuso sexual. «O corpo foi mutilado de uma forma absolutamente indescritível e muitas das lesões foram feitas quando ainda estava viva», afirmou, irrompendo num pranto em seguida.

Chamada a testemunhar, uma médica forense referiu também que o estrangulamento de Cherish foi tão violento que um dos olhos começou a sangrar. O advogado de defesa pediu, nesse momento, a nulidade do julgamento, justificando que o testemunho tinha afetado os membros do júri, que poderiam não conseguir «ajuizar com clareza». A juíza negou imediatamente o pedido.

No decorrer do julgamento foram ainda reveladas gravações feitas na prisão, nas quais se podia ouvir a confissão do crime por parte do acusado a um outro recluso. «Adorei o que fiz. Ela tinha um rabo grande para 8 anos», pôde ouvir-se, entre outros pormenores chocantes.

Donald Smith raptou Cherish numa loja em Jacksonville, onde aliciou a menor com a compra de roupa nova. Quando a mãe se apercebeu que a filha tinha desaparecido ligou à polícia, mas as buscas foram infrutíferas.  Donald James Smith tinha cadastro por abusos sexuais e tinha saído da prisão há apenas três semanas quando matou a pequena Cherish.

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