E a estrada mais perigosa de Portugal é…

Dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária revelam qual é a estrada portuguesa mais perigosa

E a estrada mais perigosa de Portugal é...

O relatório anual de segurança rodoviária, hoje divulgado, avança que 93 pessoas morreram no ano passado em consequência de acidentes com motos, mais 50 do que em 2016, quando morreram 43. A estrada com mais ocorrências em 2017 é a Estrada Nacional (EN) 125, no Algarve.

Mais mortes em motociclos

Os mortos em acidentes que envolveram motociclos mais do que duplicaram em 2017 face ao ano anterior, totalizando 93 o número de vítimas, segundo o relatório anual da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR).

A categoria dos motociclos foi a que registou a maior subida de vítimas mortais em 2017, continuando a ser os acidentes com veículos ligeiros com maior número de mortos (233 em 2017).

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Número de pessoas atropeladas também aumentou

O mesmo documento mostra também que os peões foram a segunda categoria com mais vítimas mortais em 2017, mais 10 do que em 2016, registando-se 92 mortos.

No total, os acidentes rodoviários provocaram 510 mortos no ano passado, um aumento de 14,6% em relação a 2016, o valor mais alto desde 2013, indica o relatório, precisando que 353 foram condutores, 389 passageiros e 92 peões.

A ANSR indica também que, em 2017, registaram-se 34.416 acidentes com vítimas, mais 6,6% do que em 2016, o valor mais alto dos últimos sete anos.

O relatório, que reporta apenas os dados sobre os mortos no local do acidente, adianta que os acidentes provocaram 2.198 feridos graves, mais 4,6%, e 41.787 feridos ligeiros, mais 6,8%.

Segundo a ANSR, 42,9% das vítimas mortais em 2017 registaram-se em colisões, seguidas por despistes (39,8%) e atropelamentos (17,3%).

Cerca de metade dos desastres com mortos ocorreu dentro das localidades e em 2017 os distritos com mais vítimas mortais foram Porto (68), Setúbal (56) e Lisboa (51), enquanto Bragança (10) foi o distrito com menos.

A ANSR indica ainda que a maioria dos acidentes ocorreu com ‘bom tempo’ e os mortos atingiram níveis mais altos em maio, julho e dezembro.

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