Direitos humanos em Angola “distantes” do desejável

O bastonário da Ordem dos Advogados de Angola salientou que os direitos humanos no país “estão distantes do nível aceitável e desejável”, salientando que a tarefa de os defender “é árdua e nem sempre isenta de riscos”.

Direitos humanos em Angola

José Luis Domingos falava em Luanda na aberta de um encontro de concertação social sobre direitos humanos em Angola promovido pela OAA, onde elogiou o papel dos ativistas que, considerou, são “o escudo e a voz dos mais desprotegidos deste país”.

Lamentou, por outro lado, que muitos desses direitos, apesar de formalmente acolhidos e consagrados na Constituição continuam a ser negados à generalidade dos angolanos.

“É um facto notório e que nos deve envergonhar como país e motivar-nos a unir esforços e trabalhar na busca de soluções que reduz as disparidades nos níveis de dignidade que se oferecem na vida de milhões de angolanos”, realçou o responsável da OAA.

José Luis Domingos sublinhou que só com tribunais independentes e eficientes será possível um verdadeiro Estado de direito que permita “uma proteção real dos direitos humanos”, lamentando a “desumanização dos setores mais vulneráveis da sociedade” angolana ao quais é negado “o direito a ter direitos”.

O bastonário frisou que OAA quer contribuir e motivar para a dignidade dos angolanos e considerou que a promoção e defesa dos direitos humanos é “uma das mais importantes tarefas que deve unir toda a sociedade angolana”.

 

RCR // JMC

By Impala News / Lusa

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