Ucrânia: Rússia diz ter intercetado dois aviões da NATO no Mar Báltico

A Força Aérea russa divulgou ter intercetado hoje dois aviões da NATO que se aproximavam da fronteira russa sobre o Mar Báltico, segundo um comunicado do Ministério da Defesa de Moscovo.

Ucrânia: Rússia diz ter intercetado dois aviões da NATO no Mar Báltico

“Em 15 de maio de 2023, o controlo do espaço aéreo russo detetou dois alvos aéreos a aproximar da fronteira do Estado sobre o Mar Báltico. Para identificar os alvos e impedi-los de violar a fronteira, descolou um Su-27 russo”, precisou o ministério na nota informativa.

A tripulação do caça russo identificou os alvos como um P-3S Orion da Força Aérea alemã e um Atlantic-2 da Força Aérea francesa.

“Depois de os aviões estrangeiros mudarem de curso e se afastarem da fronteira russa, o caça voltou para a sua base. A violação da fronteira do Estado russo não foi permitida”, acrescentou.

Segundo o comando russo, “o voo do caça foi realizado em estrita conformidade com as regras internacionais sobre o uso do espaço aéreo em águas neutras e sem cruzar corredores aéreos ou realizar aproximações perigosas com aeronaves estrangeiras”.

Também hoje o Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, mencionou a queda no passado fim de semana de vários helicópteros e aviões de combate militar russos, na região de Briansk, a 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia.

“Desde então, as nossas tropas têm estado em alerta máximo”, adiantou.

Lukashenko não era visto em público desde que se retirou em 09 de maio das comemorações do Dia da Vitória em Moscovo, que assinalam o triunfo da União Soviética sobre a Alemanha nazi na Segunda Guerra Mundial.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

HB (DZS) // SCA

By Impala News / Lusa

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