Milhares marcham nos EUA pelo 50.º aniversário da morte de Martin Luther King

Milhares de pessoas marcharam nos Estados Unidos, na quarta-feira, para assinalar o 50.º aniversário da morte de Martin Luther King, “líder dos direitos civis”, assassinado em 1968 por um segregacionista branco.

Milhares marcham nos EUA pelo 50.º aniversário da morte de Martin Luther King

Milhares de pessoas marcharam nos Estados Unidos, na quarta-feira, para assinalar o 50.º aniversário da morte de Martin Luther King, “líder dos direitos civis”, assassinado em 1968 por um segregacionista branco.

A marcha realizada em Memphis, onde Martin Luther King foi morto a tiro, contou com a presença de cerca de dez mil pessoas, de acordo com a polícia local.

Em Washington, a multidão reuniu-se em torno do memorial de Luther King, o primeiro dedicado a um negro num panteão onde, até à data, estavam apenas Presidentes norte-americanos.

A partir da cidade natal do ativista político, em Atlanta, Bernice King lembrou o pai como um grande orador, “cuja mensagem de protesto pacífico é ainda vital décadas depois”.

O filho, Martin Luther King III, anunciou ao canal de notícias norte-americano CNN, na quarta-feira, o lançamento de uma iniciativa global, com as famílias dos pacifistas indiano Mahatma Gandhi e sul-africano Nelson Mandela, para “incentivarem a não-violência entre os jovens”.

Em março passado, a neta Yolanda Renee King, de 9 anos, fez um discurso no protesto estudantil “March for Our Lives”, a favor do controlo de armas nos Estados Unidos, aproveitando a célebre frase do avô para expressar “o sonho” de ver “um mundo sem armas”.

Martin Luther King assumiu a liderança, em 1955, do movimento de boicote aos autocarros segregados em Montgomery, Alabama. Em 1963, proferiu o famoso discurso “Eu tenho um sonho” diante de 250 mil manifestantes.

Um ano depois, recebeu o Prémio Nobel da Paz pela resistência não-violenta contra a segregação racial.

Nos últimos anos de vida, King foi um mais importantes opositores à Guerra do Vietname, provocando a ira de vários líderes políticos norte-americanos.

 

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